Ao comentar sobre o cartão de crédito rotativo, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) defende a necessidade de uma “diluição de riscos” entre os elos da cadeia, afirmando em nesta quinta-feira, 10, que hoje os riscos estão concentrados nos bancos emissores que suportam um elevado custo da inadimplência.

“Defendemos que deve ser mantido o cartão de crédito como relevante instrumento para o consumo. Da mesma forma, deve haver o reequilíbrio da grande distorção que só o Brasil tem, com 75% das compras feitas com parcelado sem juros”, diz a federação.

A Febraban ainda diz em nota que busca uma “solução construtiva que passe por uma transição sem rupturas, que pode incluir o fim do crédito rotativo e um redesenho das compras parceladas no cartão”.

As discussões da Febraban, junto ao Ministério da Fazenda, ao Banco Central e o varejo, estão em curso, mas a federação indica que ainda não há prazo para serem concluídas: “as discussões estão evoluindo, para que se alcance a convergência que, ao mesmo tempo, beneficie os consumidores e garanta a viabilidade do produto”.