O S&P Global apontou que as perspectivas de crescimento para a América Latina e o Caribe permanecem modestas, “em meio a taxas de juros mais altas, uma grande carga de dívida e uma política monetária mais rígida”.

A agência de avaliação de risco ainda afirmou que mantém perspectiva estável em 80% dos ratings de longo prazo de títulos soberanos nas Américas, a maior parcela de estabilidade em uma década. Entretanto, a agência de avaliação de risco aponta para perspectivas negativas em cinco títulos soberanos, sendo eles da Argentina, Panamá, Peru, Honduras e Bolívia.

Entretanto, a S&P ressalta que os títulos soberanos da região carregam um peso maior na dívida do governo que em anos pré-pandêmicos, mas com a maioria menor que o pico observado em 2020, com exceção ao Chile e ao Peru. “O endividamento mais alto, combinado com o custo mais alto de financiamento, elevou a parcela de receita do governo que paga juros”, destacou a S&P, indicando que o maior aumento é notável na Colômbia e no Panamá.