Uma das maiores varejistas de bairro do País, o St. Marche vai acelerar seu processo de expansão para fora da capital paulista com unidades no litoral. A primeira beira-mar foi aberta na quarta-feira (14), em Santos. A rede de supermercado, que está completando 21 anos e com 30 unidades em São Paulo e Campinas (SP), trouxe o conceito pé na areia para sua estratégia de negócio e proposta de expansão da rede. “A inauguração foi só o começo. Queremos continuar encantando os santistas e os turistas, além de entregar uma experiência de compra de qualidade”, disse Bernardo Ouro Preto, CEO do Grupo Marche.

Para a nova unidade, foram gerados incialmente 60 empregos, e cerca de 95% dos selecionados são da Baixada Santista. O executivo conta que foram mais de 400 entrevistas no período. O empreendimento tem 573m², incluindo área externa com deck, mesas e cadeiras. “O modelo é oferecer tudo em um só lugar”, afirmou o CEO. O St. Marche projeta fechar o ano com faturamento de R$ 1,3 bilhão, alta de 15% sobre 2022.

O crescimento animal da Bradesco Seguros

A forte expansão do mercado pet no Brasil tem ajudado a puxar para cima os resultados da Bradesco Seguros. No primeiro trimestre deste ano, a companhia comandada pelo CEO Ivan Gontijo registrou crescimento de cerca de 18% em contratações de seguros para petshops e veterinárias, quando comparado a 2022. O segmento ficou acima do resultado operacional geral do grupo, com alta de 13,4%. Hoje o Brasil ocupa o 3º lugar no ranking mundial de países com mais pets, com 149,6 milhões de animais de estimação, conforme aponta o censo do IPB (Instituto Pet Brasil).

Turismo compartilhado e inteligente

A empresária e executiva Renata Franco, ex-CEO da agência de turismo Stella Barros, está voando alto com sua própria startup, o app Pinguim. O app de viagens cruzou a fronteira de 100 mil downloads, com 80 mil usuários cadastrados, e cerca de
6 mil usuários engajados mensalmente, sendo 65% mulheres, com idades entre 25 e 35 anos e acima de 50 anos. A empresa já bateu o faturamento de R$ 1,5 milhão em 2022 e tem previsão de dobrar o valor em 2023.


‘‘O crescimento contínuo do PIB, somado ao quadro emergente para a política fiscal, pode resultar em uma carga de dívida pública menor do que o esperado, o que pode apoiar a flexibilidade monetária e sustentar a posição externa líquida do país.”
Justificativa da agência S&P Global para elevar a nota de risco do Brasil de “estável” para “positivo”


Saúde em escala industrial

Divulgação

O grupo Hapvida NotreDame Intermédica negocia com três indústrias a produção em larga escala do DFCF-22 Anteparto, detector de frequência cardíaca dotado de inteligência artificial desenvolvido junto com o Senai Ceará. O equipamento está em uso em mais de 20 maternidades e na rede hospitalar da operadora de saúde. Além de custar cerca de R$ 2,7 mil — praticamente um décimo do valor de um modelo similar, com tecnologia nacional —, o detector tem capacidade de IA maior, permitindo que gestantes em rincões distantes dos grandes centros sejam acompanhadas em tempo real e a distância por especialistas, eliminando o tempo de espera por diagnósticos e prescrição de tratamento médico. Segundo o diretor-executivo da Hapvida, Kenneth Almeida, com a sua produção em massa a companhia e o Senai Ceará receberão royalties sobre vendas e direitos de propriedade, sem restrições de comercialização para operadoras concorrentes.

Sinal verde para a Citrosuco

Ricardo Teles

A brasileira Citrosuco, uma das empresas líderes mundiais em produção de suco de laranja, recebeu aprovação da iniciativa Science Based Targets (SBTi) para a sua meta de redução de emissões de carbono e outros gases de efeito estufa até 2030. Com essa validação, a Citrosuco se torna a primeira empresa do setor citrícola global e segunda da cadeia de alimentos e bebidas do Brasil a obter a aprovação da sua meta de descarbonização pela principal plataforma internacional que mobiliza adoção de metas baseadas na ciência. A empresa, segundo o CEO Marcelo Abud, se comprometeu a reduzir as emissões de carbono em suas operações próprias e energia elétrica contratada em 28%, tendo como base o ano de 2019.