No programa MOEDA FORTE desta semana, Carlos Sambrana, redator-chefe da ISTOÉ DINHEIRO, recebe Marco Stefanini, fundador e CEO da Stefanini. Antes de virar empresário, o geólogo paulista foi professor no Objetivo, trainee no Bradesco e trabalhou em grandes empresas como Engesa e IBM. Em 1987, fundou a Stefanini em um dos quartos da sua casa. Ao longo desses 30 anos, a companhia se transformou em uma potência que fatura R$ 2,8 bilhões por ano e é a quinta empresa brasileira mais internacionalizada, de acordo com estudo da Fundação Dom Cabral. De seus 24 mil funcionários, 12 mil trabalham nos mais de 40 países que a Stefanini atua.

Neste quinto bloco (acima), ele fala sobre economia e política. De acordo com o empresário, a Stefanini tem o perfil de trabalhar e crescer mesmo em tempos de recessão. “Nos 30 anos da empresa, mais da metade deles o Brasil passou por crises”, afirma. Stefanini destaca ainda que as eleições podem representar uma oportunidade para o País virar a página. “O Brasil precisa avaliar o seu modelo político que se mostrou falido”, diz.

BLOCO 4

Stefanini fala sobre novos negócios. Segundo ele, a Stefanini está deixando de ser apenas uma prestadora de serviços em TI, para também fazer o trabalho de um integrador digital. “A função do integrador digital é entender o negócio do cliente para poder contribuir”, diz. O empresário também destaca que esse é um bom momento para crescer por meio de novas aquisições. “Esse ano temos um plano forte de novas aquisições no Brasil e no exterior”, afirma.

BLOCO 3

Stefanini fala sobre gestão e conta que a companhia desenvolveu células de negócios que garantem autonomia para os gestores. “Hoje temos mais de 200 células. Mesmo crescendo a empresa continua ágil, flexível e focada no cliente”, afirma. Segundo o empresário, a Stefanini cresceu cinco vezes em cinco anos (de 2008 a 2012) e, se ele pudesse voltar atrás, investiria mais em talentos. “Crescemos muito e não tínhamos um estoque de executivos como a Ambev”, diz.

BLOCO 2

O empresário fala sobre o processo de internacionalização da companhia. A primeira experiência da Stefanini no exterior foi em uma pequena empresa, na Argentina, em 1996. Cinco anos depois, abriu operações em vários países como México, Colômbia, Peru e Estados Unidos. Em 2010, a empresa já tinha 17 operações internacionais e começou a apostar nas aquisições. Desde então, a Stefanini comprou cinco empresas no exterior com investimento inicial de US$ 90 milhões. “Ter empresas em vários países torna a gestão mais complexa, mas é positivo em tempos de crise e qualifica a companhia”, afirma.

BLOCO 1

Stefanini fala sobre a fundação e a transformação da Stefanini. O primeiro escritório da companhia tinha 38 metros quadrados, dois funcionários e uma sala de aula minúscula. Segundo o empresário, a primeira atividade da Stefanini era o treinamento com cursos de software. Hoje, além de prestar serviços em TI, a empresa está se transformando em uma integradora digital com forte presença no exterior. “Metade dos nossos 24 mil funcionários trabalha no exterior. Alguns em países como Filipinas, Romênia e Índia”, afirma.