19/06/2024 - 13:00
O Ministério da Fazenda detalhou nesta quarta-feira, 19, os resultados registrados até o momento no Desenrola Pequenos Negócios, a partir de dados apresentados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Do volume financeiro renegociado até o último dia 12, de R$ 1,25 bilhão, o Sudeste registrou o maior número de clientes, de contratos fechados e de recursos renegociados.
Juntos, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo respondem por 14.908 clientes do programa, responsáveis pelo fechamento de 18.859 contratos, com volume negociado de R$ 564,71 milhões.
Na sequência, aparecem as regiões Nordeste (6.274 clientes), Sul (4.119), Centro-Oeste (2.935) e Norte (2.066). No total, o Desenrola para empresas alcançou até agora cerca de 30,6 mil clientes que renegociaram 39 mil contratos.
No detalhamento por Estados, São Paulo acumula 9.489 clientes (31% do total), 11.657 contratos (30% do total) e R$ 353,67 milhões em volume negociado (28% do total). O Rio de Janeiro responde por 2.545 clientes (8%), 3.511 contratos (9%) e R$ 99,02 milhões em volume (8%) e é seguido de perto por Minas Gerais, com 2.473 clientes (8%), 3.151 contratos (8%) e R$ 100,42 milhões em volume.
A Fazenda destacou também que, no Rio Grande do Sul, afetado por enchentes, o Desenrola Pequenos Negócios já beneficiou 1,2 mil empresários, que renegociaram R$ 62 milhões em dívidas até o momento.
Sete bancos participam, os quais representam 73% do total da carteira de crédito de micro e pequenas empresas nacionais: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, Sicredi e Mercantil do Brasil.
O programa atende a empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, que tenham dívidas não quitadas até 23 de janeiro deste ano.
“Para aderir ao programa, o microempreendedor ou pequeno empresário deve contatar a instituição financeira na qual tem a dívida. As condições e prazos para a renegociação serão definidos pelas instituições participantes e poderão ser acessados pelos canais de atendimento oficiais, como agências, internet ou aplicativos móveis”, lembrou a Fazenda.