Papéis avulsos

 

Apesar da queda de 7,6% no lucro líquido do primeiro trimestre, para R$ 6,2 bilhões, os números da Vale, a maior empresa do Índice Bovespa, superaram as expectativas do mercado. As receitas avançaram 6,5%, para R$ 22,3 bilhões. As despesas operacionais também surpreenderam positivamente, com queda expressiva de 21,4% em relação a um ano antes. Os números chamaram a atenção dos investidores e as ações preferenciais da companhia, presidida por Murilo Ferreira, subiram 1,4% na quinta-feira 25, enquanto os papéis ordinários avançaram 1,94%. 

 

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Após o bom resultado, os analistas do Banco Espírito Santo reiteraram a recomendação de compra para os papéis da mineradora. Em relatório, eles disseram acreditar que, atualmente, as ações estão precificando um cenário negativo que eles não esperam que se materialize, incluindo uma decisão negativa sobre o litígio fiscal e os riscos relacionados à cobrança de “participação especial” e a uma taxa de royalty maior do que a esperada. 

 

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Bancos


Troca de comando no Santander

 

O banco Santander Brasil anunciou na quarta-feira 24 que o presidente Marcial Portela será substituído pelo executivo Jesús Zabalza, hoje responsável pelo comando do banco nos demais países da América Latina. Portela permanece no cargo até junho, quando passa a presidir o Conselho de Administração. Na quinta-feira 25, o banco anunciou os resultados do primeiro trimestre, divulgando um lucro de R$ 1,5 bilhão, queda de 14,4% em relação ao mesmo período de 2012.

 

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Quem vem lá


Alupar estreia em queda

 

A Alupar S.A. estreou na BM&FBovespa, na quarta-feira 24, com queda de 5,41%. A empresa movimentou R$ 851 milhões na oferta, ao colocar no mercado units ao preço de R$ 18,50. A companhia é a sétima do setor elétrico a se listar na bolsa desde 2004 e a quinta do segmento a ingressar no Nível 2 de governança corporativa. Em nove anos, as empresas de energia captaram mais de R$ 17 bilhões na bolsa, entre ofertas públicas iniciais e secundárias. Com a Alupar, o Nível 2 de governança corporativa passa a contar com 19 companhias.

 

 

 


Destaque no Pregão


O Bradesco aperta o passo

 

Na segunda-feira 22, o Bradesco, presidido por Luiz Carlos Trabuco, anunciou um lucro líquido de R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre de 2013, um crescimento de 4,5% em relação ao mesmo trimestre de 2012. Apesar da performance, a rentabilidade patrimonial recuou 1,7 ponto percentual nesse período, para 19,3% ao ano. A melhora dos resultados finan­ceiros deve-se a um pesado esforço de redução de custos. 

 

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Palavra do analista: para Mário Pierry, analista do Deutsche Bank, os resultados vão melhorar mais devido à maior eficiência operacional.

 

 

 

 

 

Varejo


Hering em alta na passarela da bolsa

 

Após a Cia. Hering divulgar, na segunda-feira 22, um lucro de R$ 69,4 milhões no primeiro trimestre, suas ações se destacaram na bolsa, acumulando alta de 6,5% nos três pregões se­guin­tes. Apesar de ser 1,2% menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior, o valor veio acima das expec­tativas dos analistas. “Acreditamos em um potencial de geração de caixa bastante forte para a companhia”, afirma Ricardo Correa, diretor da Ativa Corretora.

 

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Touro x Urso

 

Os prognósticos para a bolsa são bons. O índice apresenta uma resistência a 55.800 pontos e deverá manter, na semana, a trajetória de valorização registrada nos últimos cinco pregões. 

 

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Mercado em números


BB Seguridade

R$ 11,47 bilhões – É o quanto a empresa, braço de seguros do Banco do Brasil, pode captar com a oferta pública inicial de ações na BM&FBovespa. A estreia da companhia na bolsa acontece na segunda-feira 29.


Amil

R$ 2,87 bilhões - Foi o valor que a empresa de saúde gastou para retirar os 90,5 milhões de ações em circulação no mercado e fechar o capital. A United Health, nova controladora da Amil, pagou R$ 31,80 por papel em circulação. 

 

Direcional

R$ 200 milhões - É a quantia que a empresa quer captar com a emissão de 20 mil debêntures simples ao valor unitário de R$ 10 mil cada uma. Os papéis devem vencer em até quatro anos. 

 

Duratex

R$ 149 milhões - Foi o lucro líquido apurado no primeiro trimestre do ano, um avanço 73% superior ao registrado um ano antes. As receitas avançaram 18%, para R$ 869,5 milhões.

 

Iguatemi

R$ 500 milhões - É a quantia que a administra­dora de shoppings quer captar com a emissão e a distri­buição de até 21,6 milhões de ações ordiná­rias. 

 

 

 


Pelo mundo


Lucro da Philips cai

 

A Royal Philips Electronics obteve um lucro de € 162 milhões no primeiro trimestre, o que representou uma queda de 11,5%, em relação a 2012. Além disso, as vendas recuaram 1%, para € 5,26 bilhões. As ações fecharam em alta de 0,38%, a € 21,27*.

 

 

 

 

Vendas da Scania em marcha lenta

 

As fracas vendas na Europa fizeram o lucro líquido da sueca Scania cair 22,1%, para € 168 milhões, no primeiro trimestre de 2013, em relação a 2012. No período, a receita recuou 4%, para € 2,32 bilhões. As ações fecharam em alta de 0,8%*.

 

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Copec quer investir US$ 900 milhões

 

A chilena Copec, que atua no ramo de energia e celulose, vai investir US$ 900 milhões em 2013 para fortalecer suas operações na região. As ações fecha­ram em baixa de 0,73%*.

 

 

 

 

Personagem


O novo ritmo da Brasil Pharma

 

A Brasil Pharma, que trocou o ‘Z’ pelo ‘S’ em seu nome, quer aproveitar a estrutura de seus centros de distribuição para alavancar o crescimento. Segundo Carlos Dutra, vice-presidente de operações, a aposta é na expansão das redes regionais. 

 

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Carlos Dutra, vice-presidente de operações: “A marca regional

tem uma identificação maior com o consumidor”

 

A BR Pharma pretende abrir 100 lojas este ano. Isso acontecerá por meio de aquisição, franquias ou lojas próprias? 

Esse número se refere à abertura de lojas próprias. Essa é uma média que mantemos há três anos e que pode ser considerada um crescimento orgânico, porque, nesse caso, não fazemos aquisições. Queremos ter uma rede nacional com atuação regional. Claro que não podemos esquecer da marca nacional Farmais, com 388 franquias e 708 lojas próprias. A previsão é que a franquia aumente em 100 lojas. O processo natural é convertemos uma farmácia já existente em uma Farmais.

 

Onde acontecerão as aberturas?

A estratégia é expandir nas regiões em que atuamos. Se estivermos em uma capital, abrimos outra unidade em uma cidade vizinha. Isso permite utilizarmos melhor nossos centros de distribuição. Somente no ano passado, dobramos a capacidade do centro de distribuição de Brasília e chegamos aos 11 mil metros quadrados na Bahia. Vamos ampliar a área de mais dois neste ano.

 

Qual a vantagem de ter seis marcas?

A marca regional tem uma identificação maior com o consumidor. Por isso, quando fazemos aquisições, buscamos as grandes operações regionais. Depois, aproveitamos a estrutura nacional para promover o crescimento orgânico. A partir de agora, o que vamos fazer é criar a identidade nacional colocando o logo da Brasil Pharma, agora com o S no lugar do Z, logo abaixo da marca regional.

 

E aquisições fora do Brasil?

Sempre analisamos as oportunidades, mas as maiores redes do Brasil representam apenas 8% das marcas existentes. 

 

 

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Colaboraram: Patricia Alves e Fernando Teixeira