24/06/2025 - 10:36
O governo do estado de São Paulo publicou nesta terça-feira, 24, o edital de concessão administrativa de sua nova sede, ou o chamado “Centro Administrativo Campos Elíseos”. O projeto está estimado em mais de R$ 5,4 bilhões.
A sessão de entrega dos envelopes da concessão está marcada para 6 de outubro de 2025, enquanto a abertura das propostas está prevista para 10 de outubro, ambas na sede da B3, no centro da capital paulista.
A concessão será realizada por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com contrato de 30 anos. O critério de julgamento será o maior desconto sobre a contraprestação anual máxima – valor máximo que o poder concedente se compromete a pagar anualmente à concessionária –, fixada em R$ 824,3 milhões. A futura concessionária será responsável pela implantação, gestão, manutenção e operação do complexo durante todo o período contratual.

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Centralização das secretarias
A medida prevê a centralização de secretarias e órgãos estaduais, atualmente distribuídos em mais de 40 imóveis na cidade. A nova estrutura terá capacidade para cerca de 22,7 mil servidores, distribuídos em sete edifícios e dez torres. O complexo contará também com teatro, auditórios e salas multiuso, por exemplo.
“Hoje damos mais um passo para transformar a realidade do centro da maior metrópole da América Latina. A nova sede administrativa do Governo será fundamental para impulsionar o desenvolvimento social, econômico, habitacional e cultural no Centro de São Paulo nas próximas décadas.”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas, à imprensa.

Como será a nova sede do governo de SP?
A nova sede do governo ficará nos Campos Elíseos, região central da capital paulista onde está localizada a Cracolândia.
O empreendimento prevê a requalificação do entorno do Palácio dos Campos Elíseos, com o restauro de 17 imóveis tombados e a ampliação em mais de 40% da área verde do Parque Princesa Isabel. Os térreos dos edifícios abrigarão cerca de 25 mil m² destinados a comércio, serviços e áreas de convivência.
A estimativa é o empreendimento gere 38 mil empregos durante a fase de obras e 2,8 mil vagas formais no comércio e serviços locais.
Os novos edifícios terão certificação internacional “LEED Gold” e incluirão soluções de eficiência energética, térmica e ambiental, segundo a gestão paulista.
