Levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira, 10, mostra que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lidera a corrida pela reeleição contra todos os nomes cotados para serem o palanque de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição de 2026 no Estado.

No primeiro cenário estimulado testado, o atual chefe do Executivo paulista tem 48,4% das intenções de voto contra 25,5% do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Erika Hilton (PSOL) tem 9,7%, Paulo Serra (PSDB), 4,8% e Felipe D’Avila (Novo), 1,3%. Não souberam 3,7%; brancos e nulos somam 6,5%.

Tarcísio registra 46,6% no cenário com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que tem 26,1%. Hilton (11,7%), Serra (3,8%) e D’Avila (1,6%) completam a lista. Não souberam 3,8% e brancos nulos são 6,3%.

No terceiro cenário, o governador ganharia no primeiro turno com 52,1% contra Márcio França (PSB). O ministro do Empreendedorismo fica em terceiro, com 11,8%, atrás de Erika Hilton, com 13,9%. Paulo Serra aparece com 7,7% e D’Avila com 2,1% – indecisos são 4% e brancos e nulos, 10,4%.

O Paraná Pesquisas entrevistou 1.680 eleitores entre os dias 4 e 8 de dezembro. A margem de erro é de 2,4 pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%.

O instituto testou dois cenários de segundo turno envolvendo Tarcísio: ele ganha de Márcio França por 61,1% a 23,3% e de Geraldo Alckmin por 52,1% a 38,9%.

Cenários sem Tarcísio

A pesquisa também questionou os eleitores sobre quem eles preferem votar para governador na ausência de Tarcísio. O prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), foi escolhido por 44,8%. O secretário de Governo da gestão paulista, Gilberto Kassab (PSD), teve 14,3%, o presidente da Alesp, André do Prado (PL), 5,1% e o vice-governador, Felício Ramuth (PSD), 4,6%. Outros 22,6% responderam “nenhum desses” e 8,5% não souberam ou não opinaram.

Em um dos cenários de primeiro turno testados, Nunes lidera com 34,2% contra 17,4% de Márcio França e 14,2% de Erika Hilton. No segundo turno, ele venceria o ministro por 48,8% a 29,5% e empataria tecnicamente com Alckmin com 43,9% a 42,9%.

No único cenário de segundo turno com Kassab, o secretário perderia para França por 40,5% a 23,2%.