31/01/2020 - 9:44
A taxa de desocupação no País ficou em 11,9% no ano passado, segundo dados revelados nesta sexta-feira (31) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O resultado desta manhã é o menor desde 2016, quando registrou 11,5% de desempregados no Brasil.
No trimestre final de 2019, a taxa recuou para 11%, dado já esperado pelo mercado. O registro marcou a terceira queda seguida nos índices do ano passado.
De acordo com a pesquisa, a redução nas desocupações do fim de ano foi de 883 mil pessoas, frente ao trimestre de julho a setembro de 2019, quando a desocupação foi estimada em 12,5 milhões de pessoas, ou 11,8%.
A taxa de desocupação do mesmo trimestre em 2018 era de 11,6%.
Segundo os dados do PNAD, a renda média real do trabalhador brasileiro foi de R$ 2.340 no último trimestre do ano, registrando alta de 0,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A pesquisa do IBGE revelou um contingente de 12,6 milhões de pessoas desocupadas em 2019, valor 1,7% abaixo do registrado em 2018. Ainda assim, quando comparado ao menor ponto da série histórica, de 6,8 milhões em 2014, a população em desemprego neste momento cresceu 87,7% em cinco anos.
A informalidade – que reúne a soma dos trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar – alcançou 41,1% da força de trabalho no País, equivalente a 38,4 milhões de pessoas. Este é o maior registro do IBGE desde 2016.
Os grupos de atividades que tiveram aumentos no contingente de ocupados na comparação com o trimestre anterior foram: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,1%, ou mais 376 mil pessoas); alojamento e alimentação (3,3%, ou mais 179 mil pessoas); e outros serviços (3,0%, ou mais 151 mil pessoas).
Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,1%, ou menos 178 mil pessoas).
Na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2018 foi observado aumento na indústria (3,3%, ou mais 388 mil pessoas); alojamento e alimentação (5,2%, ou mais 282 mil pessoas); e outros serviços (4,5%, ou mais 221 mil pessoas).
Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.