A taxa de desemprego caiu para 6,6% no trimestre encerrado em abril, recuando 0,9 ponto percentual frente ao mesmo trimestre do ano anterior (7,5%). Trata-se do melhor resultado para trimestres encerrados em abril da série histórica da pesquisa do IBGE, iniciada em 2012.

Foi também a primeira queda após 4 meses seguidos de alta, considerando os trimestres móveis. No 1º trimestre de 2025, a taxa tinha sido de 7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira, 29.

A pesquisa também mostra que o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu patamar recorde (39,6 milhões), registrando crescimento 3,8% ante igual trimestre do ano passado.

Por outro lado, cerca de 7,3 milhões de pessoas seguem desempregadas no país.

Com o aumento do número de trabalhadores com carteira assinada, a taxa de informalidade caiu para 37,9%.

Massa de rendimento também foi recorde

O rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.426 no trimestre de fevereiro a abril de 2025, resultado estável, e registrou crescimento de 3,2% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior.

Já a massa de rendimento real habitual (a soma das remunerações de todos os trabalhadores) atingiu R$ 349,4 bilhões, novo recorde, ficando estável no trimestre e aumentando 5,9% (mais R$ 19,5 bilhões) no ano.