As taxas de juros negociadas no mercado futuro abriram em leve baixa nesta quarta-feira, 13, mas inverteram a tendência e passaram a subir nos trechos intermediário e longo da curva a termo. A virada coincidiu com o fortalecimento do dólar, depois da divulgação da alta de 1,3% do índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos em junho.

A taxa de inflação no varejo ficou acima da mediana das estimativas, que apontavam alta de 1,1% no período, o que reforça os temores de uma política monetária mais dura nos Estados Unidos. As taxas haviam iniciado o dia em baixa, sob a expectativa pela divulgação do CPI, mas ainda influenciadas pela alta abaixo do esperado nas vendas do varejo brasileiras em maio. O cenário se inverteu com a divulgação do CPI.

Às 9h56 desta quarta, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2024 tinha taxa de 13,78%, ante 13,70% do ajuste de ontem. O DI para janeiro e 2025 projetava 13,10%, contra 13,04%. Na ponta longa, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 12,95%, ante 12,91%.

Nos Estados Unidos, os juros dos Treasuries estão nas máximas do dia e o DXY, índice que mede a variação do dólar ante seis moedas fortes, inverteu a tendência de baixa e passou a subir 0,43%. A moeda americana também sobe ante o real e a maioria das divisas de países emergentes e exportadores de commodities.