As taxas de juros negociadas no mercado futuro oscilam perto da estabilidade, com leve baixa desde a abertura dos negócios, em toda a extensão da curva, em sintonia com a uma discreta melhora dos ativos pelo mundo. A manhã desta sexta-feira, 15, é de ajustes comedidos na curva a termo, que vem registrando avanços ao longo de toda a semana, num reflexo do aumento de apostas em um aperto monetário mais forte nos Estados Unidos.

Nesta manhã, dados mais fortes que o esperado na economia americana geraram instabilidade pontual nos ativos e o dólar chegou a ensaiar alta, que não se consolidou. Se nos EUA os dados de vendas no varejo e atividade industrial (Empire State) subiram além do esperado, na China o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu menos que as previsões. “Vemos mais um dia de liquidez bastante baixa e sem muito apetite para adicionar riscos, mesmo com o alto nível de premio embutido na curva”, disse Luís Felipe Laudisio, operador de renda fixa da Renascença Corretora.

Às 10h55 desta sexta, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2024 tinha taxa de 13,84%, ante 13,87% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 projetava 13,17%, contra 13,19%. Na ponta longa da curva, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 12,99%, de 13,00% na véspera.