A ministra do Planejamento, Simone Tebet, voltou a defender nesta terça-feira, 19, o corte de subsídios tributários e afirmou que a reoneração gradual da folha de pagamentos começou a ter resultados. “Começou a ter resultado aquele trabalho que os senhores fizeram. Estou com dados de 2024, por isso que não teve impacto positivo ainda, só de R$ 300 milhões, mas vai ter um impacto bem maior esse ano e gradativo naquela escala de acabar com a desoneração da folha”, disse, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Tebet citou números divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Planejamento que mostram que a União concedeu R$ 678 bilhões em subsídios no ano passado.

O volume foi equivalente a 5,78% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, uma proporção menor que os 6,10% de 2023.

“Nosso total de subsídios atingiu quase R$ 700 bilhões, para ser mais exato, R$ 678 bilhões. A maior parte se refere a gastos tributários”, destacou ELA.

A ministra disse que “o Brasil cabe dentro do Orçamento brasileiro” e defendeu o Super Simples, equivalente a cerca de 17% de todos os subsídios de gastos tributários: “O Super Simples é campeão e tem que ser. Ninguém é contrário a esse gasto tributário.”