Simone Tebet (MDB) é a candidata à Presidência da República entrevistada desta sexta-feira (26) no Jornal Nacional da TV Globo.

Perguntada sobre o envolvimento de seu partido em corrupção, Tebet disse que o MDB é maior do que seis componentes corruptos da sigla e que não impedirá os órgãos de fiscalização do governo.

“Vamos garantir a independência e autonomia do Ministério Público, da PGR e da Polícia Federal para fazer a sua parte com transparência absoluta”, afirmou a candidata.

A senadora sul mato grossense e feminista tenta coordenar a terceira via nas eleições presidenciais. Ela é filha do ex-ministro da Infraestrutura do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Ramez Tebet (PMDB).

Mestre em Direito e ligada à bancada do agronegócio, a senadora é casada com o deputado estadual Eduardo Rocha (MDB), que atua em Campo Grande e tem os mesmos interesses. Os dois têm as campanhas financiadas pelo setor.

Quais são as propostas do programa de governo de Simone Tebet

Aos 31 anos foi a mulher mais votada para um cargo legislativo em 2002 e se tornou deputada estadual pelo Mato Grosso do Sul com 25.251 votos. Ainda ocupou o cargo de prefeita de Três Lagoas e nas eleições municipais de 2008 reelegeu-se para a posição com mais de 75% dos votos.

Na chapa de André Puccinelli (MDB) na eleição para o governo de Mato Grosso do Sul, Tebet foi a primeira mulher vice-governadora do estado.

A pesquisa Exame/Ideia, divulgada nesta quinta-feira (25), aponta Simone Tebet com 4% da preferência do eleitorado. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 44%, enquanto Jair Bolsonaro (PL) aparece com 36%.

Ciro Gomes (PDT) obteve 9% nas intenções de voto. Pablo Marçal (Pros), Luiz Felipe D’Avila (Novo) e Vera Lucia (PSTU) aparecem com 1% cada. Os demais candidatos não atingiram 1%.

A pesquisa ouviu 1.500 pessoas por telefone entre os dias 19 e 24 de agosto e sua margem de erro é de três pontos percentuais. Seu registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-02405/2022.