O lucro líquido da Telefônica Brasil, dona da Vivo, cresceu 42,1% no quarto trimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, chegando a R$ 1,601 bilhão.

O salto no lucro está relacionado ao crescimento da receita (principalmente em telefonia móvel) com diluição de custos, proporcionando incremento da margem. O lucro também foi maior devido ao menor peso dos impostos no balanço do trimestre.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 9,9% no quarto trimestre, indo a R$ 5,752 bilhões. A margem Ebitda subiu 1,1 ponto porcentual, para 42,5%.

A receita operacional líquida da companhia subiu 6,9% no quarto trimestre, totalizando R$ 13,535 bilhões. O desempenho foi puxado pelo segmento móvel, com avanço de 8,4%, enquanto o fixo cresceu 3,5%.

Na linha de ‘outras receitas’, a companhia apurou R$ 349 milhões, aumento de 15,2%. A linha contou com o efeito positivo da conclusão das negociações com empresas donas de torres referente aos contratos de arrendamento das torres adquiridas da Oi. Isso gerou ganho líquido de ganho líquido de R$ 292 milhões.

Os custos totais da operação aumentaram 4,8%, para R$ 7,783 bilhões.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 631 milhões, aumento de 4,5%. A linha de depreciação e amortização ficou negativa em R$ 3,504 bilhões, alta de 7,4%.

A linha de impostos teve uma melhora significativa no quarto trimestre, ficando em apenas R$ 13 milhões, decréscimo de 94,5% na comparação anual – a diferença não foi explicada no balanço.