26/07/2017 - 8:56
A Telefônica Brasil, dona da Vivo, apresentou receita operacional líquida do segmento móvel (voz, interconexão e dados e serviços) de R$ 6,272 bilhões no segundo trimestre de 2017, crescimento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
O faturamento com dados e serviços aumentou 32,4%, atingindo R$ 4,500 bilhões, continuando como principal responsável pelo avanço da receita da companhia. Esse avanço está relacionado a maiores esforços da Telefônica na venda de pacotes de dados, principalmente nas ofertas pós-pagas, maior adesão aos planos família e a maior penetração de smartphones na base de clientes.
A companhia obteve R$ 1,540 bilhão com chamadas de voz, queda de 30,4%, mantendo a tendência de retração das ligações. Já os ganhos com interconexão recuaram 28,8%, para R$ 233,1 milhões, principalmente em função da redução da tarifa de VU-M ocorrida em fevereiro de 2017.
Com isso, a receita média por usuário (Arpu, na sigla em inglês) no segmento móvel subiu 3,6%, para R$ 28,2.
Fixo
Na contramão, a receita líquida do segmento fixo (telefonia, banda larga, TV por assinatura e serviços corporativos) atingiu R$ 4,163 bilhões no segundo trimestre de 2017, queda de 1,3% frente ao mesmo período do ano passado.
A queda no faturamento atingiu praticamente todas as áreas: chamadas de voz recuaram 7,6%, para R$ 1,778 bilhão; dados corporativos e serviços de TI tiveram queda de 2,8%, para R$ 592,3 milhões; e TV paga sofreu baixa de 1,9%, para R$ 472,3 milhões.
A única receita a crescer no negócio fixo foi a de banda larga, que aumentou 13,3%, para R$ 1,097 bilhão. A evolução positiva neste segmento reflete a melhora do faturamento da receita de ultra banda larga, que representa aproximadamente 62,4% desta receita no período e cresce 20,1% no comparativo anual. Isso é decorrência dos esforços da companhia direcionados ao aumento da base e à migração de clientes para velocidades mais altas, expandindo os acessos em fibra, que possuem maior Arpu.