24/11/2025 - 18:59
O primeiro vice-presidente do Senado, Eduardo Gomes (PL-TO), afirmou nesta segunda-feira, 24, que tem de duas a três semanas para votar o Orçamento e outros projetos já votados pela Câmara, como é o caso do projeto Antifacção.
“O ano não foi, do ponto de vista Legislativo, de muita produtividade e sintonia. Acho que vai votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento tudo junto. Ficou muito, muito apertado o calendário”, disse, às margens de evento do Lide, em Roma.
Gomes acrescenta que em 2026 o cenário deve continuar desafiador, por ser ano eleitoral. “Dificilmente você verá pautas muito complicadas sendo votadas de maneira tranquila. Tudo o que for feito a partir de agora tem efeito no ano que vem, justamente o ano eleitoral”, acrescentou.
Ao ser questionado sobre o estremecimento na relação entre o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, o vice-presidente do Senado afirma que “nesse momento a coisa ficou tensa” e o momento pré-eleições costuma ser difícil, porque tem pouco tempo disponível para muita matéria fundamental.
“É só olhar, que quando as coisas andaram é porque havia uma clima mínimo de harmonia e respeito entre os presidentes da Câmara, Senado e Executivo”, acrescentou.
Prisão de Bolsonaro
Em relação à prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, Gomes diz que a oposição está abalada e que não havia cenário de fuga. “Mas temos esperança de que isso se resolva”, afirmou, pontuando que aguarda próximas reuniões de líderes para avaliar “o que dá para fazer nesse curto período de tempo”.
Messias
Gomes considera que não é possível avaliar se Jorge Messias, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), será aprovado pelo Senado, ou não.”Só vamos poder dar uma opinião mais clara depois que sentirmos esse ambiente”, disse.
*A repórter viajou a convite do Lide