06/01/2017 - 0:00
O hipismo é um esporte muito ligado à vida luxuosa da elite. Ser dono de um cavalo é, desde sempre, um sinal de riqueza e sucesso. Esse animais cobiçados, no entanto, estão ganhando um nova função na sociedade: a de terapeutas. A equoterapia é um método que utiliza o cavalo para acelerar o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências físicas, intelectuais, sociais e emocionais. A técnica vem ganhando espaço em diversos haras e hípicas do Brasil. A Afei (Associação Filantrópica de Equoterapia de Ibiúna), criada por Márcia e Mayara Verde, do Centro Hípico Recanto Galícia, no interior de São Paulo, atende gratuitamente 15 crianças e adultos com enfermidades como autismo, paralisia cerebral e Doença de Parkinson. A entidade quer ampliar os atendimentos sociais e oferece a empresas e pessoas físicas a possibilidade de se “adotar” uma criança. Por R$ 600 por mês é possível custear todo o tratamento e o valor doado por ser deduzido do Imposto de Renda. A equoterapia recebeu mais um estímulo em dezembro. A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou uma proposta do ex-senador Flavio Arns para regulamentar esse tipo de terapia como método de reabilitação. O texto aprovado agora seguirá para o Plenário do Senado.
(Nota publicada na Edição 1000 da Revista Dinheiro)