Os funcionários ucranianos da Tesla que forem convocados para defender seu país receberão pagamento por pelo menos três meses, de acordo com um e-mail que a empresa enviou na última segunda-feira (7) aos funcionários da região da Europa, Oriente Médio e África. Não ficou claro no e-mail se esse benefício seria estendido a funcionários na América do Norte e em outros lugares.

Após três meses, a Tesla planeja reavaliar a guerra da Rússia na Ucrânia e a situação de seus funcionários para decidir se mais precisa ser feito.

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O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy convocou reservistas para reforçar o exército. No e-mail de segunda-feira, os funcionários da Tesla também foram elogiados por ajudar a SpaceX, o empreendimento aeroespacial também liderado pelo CEO da Tesla, Elon Musk, a trazer seu serviço de internet via satélite Starlink para a Ucrânia.

Entre outras coisas, a equipe de energia da Tesla montou e forneceu sistemas de armazenamento de energia de baterias de íons de lítio, conhecidos como Tesla Powerwalls, para operar equipamentos Starlink na Ucrânia.

Os funcionários da Tesla usaram inversores e cabos de carregamento que foram doados por instaladores certificados da Tesla na área para montar os sistemas Starlink e Powerwall.

Embora a Tesla não opere na Ucrânia, a empresa disse no e-mail que cerca de 5.000 proprietários de Tesla no país e outros motoristas de veículos elétricos poderiam obter carregamento gratuito de veículos em algumas de suas estações de Supercharger na Polônia, Hungria e Eslováquia.

A Tesla não está sozinha no impacto da guerra sobre os funcionários e seus negócios. Montadoras como General Motors e Ford nos EUA agiram rapidamente para suspender seus negócios na Rússia após a invasão da Ucrânia pelo país.