A inflação afetou em cheio o retorno dos títulos do Tesouro Direto. Dados mostram que dos 27 papéis em negociação, apenas 10 fecharam o ano no azul.

Para se ter uma ideia do impacto, apenas um título – Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais com vencimento em 2031 – conseguiu bater a inflação, apresentando retorno de 11,26% no ano.

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Na outra ponta, o título com pior desempenho foi o Tesouro IPCA+ com vencimento em 2045. No ano, o papel  acumulou perdas de 25,47% do valor.

Segundo o Valor Econômico, analistas consideram que o investidor deve ficar atento aos acontecimentos que devem movimentar o mercado de títulos públicos, como as eleições em 2022, os efeitos da ômicron, nova variante da covid-19, e a alta da inflação nos Estados Unidos, que deve refletir nas taxas de juros no Brasil. Os papéis mais indicados para o momento são os de curto prazo.

Os papéis que oferecem o maior risco, conforme a publicação, são os papéis mais longos de Tesouro IPCA+.