O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta terça-feira, 1º, que o órgão pretende apresentar a cada três meses novidades na plataforma do Tesouro Direto.

Nesta terça-feira, 1º, ele participou, na sede da B3, do toque de campainha que marca o início das negociações do Tesouro Educa+, um título público voltado a pais que querem formar poupança para pagar a educação superior dos filhos.

“Imaginamos que a cada três meses a gente tenha uma novidade”, disse Ceron ao ser questionado sobre o lançamento de novos títulos públicos temáticos após a cerimônia na B3. Já em outubro, aproveitando a comemoração do Dia das Crianças, o Tesouro vai lançar a possibilidade de investimentos coletivos no título educacional, de modo que, além dos pais, avós e amigos possam ajudar na poupança para gastos futuros com a formação superior.

Conforme simulações do Tesouro, aportes mensais de R$ 80 no Educa+ permitem, após 18 anos de acumulação, uma renda de R$ 500 por mês. Este é o valor médio de um curso híbrido ou à distância em uma faculdade particular. Entre as vantagens do Educa+, quem carregar o título até seu vencimento tem isenção de taxa de custódia.

Durante o evento na B3, Ceron frisou que o produto representa uma ferramenta de transformação social, já que a renda de brasileiros que concluem o ensino superior é duas vezes superior a dos que param no ensino médio e quatro vezes acima da renda de quem conclui apenas o ensino fundamental.

Em entrevista dada a jornalistas depois da cerimônia, Ceron evitou comentar as tratativas com a Caixa em torno da devolução de R$ 12,6 bilhões em depósitos judiciais que já deveriam ter sido repassados aos cofres da União. “Isso está em discussão, análise e levantamento. Mas hoje é dia de falar do título Educa+.”