O Tesouro Nacional apresentou nesta terça-feira, 30, o Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2024, com as metas para a gestão da Dívida Pública Federal (DPF) neste ano. O documento estipula que o estoque da DPF fique entre R$ 7,0 trilhões e R$ 7,4 trilhões até o fim deste ano. Em 2023, o estoque da DPF ficou em R$ 6,520 trilhões.

Para os papéis remunerados pela Selic, o PAF prevê uma participação de 40% a 44% em 2024, o que significará uma ampliação da fatia dessa classe, que encerrou 2023 em 39,7%. No ano passado, as bandas para esses títulos eram de 38% a 42%.

O órgão também atualizou a meta para a participação de títulos prefixados e dos remunerados por índices de preços.

O PAF 2024 estipula que a participação de títulos prefixados no estoque da DPF encerre este ano entre 24% e 28%, intervalo ligeiramente maior que o fixado no ano passado (23% a 27%). A fatia desses papéis encerrou 2023 em 26,5%.

Já para os títulos que seguem a variação da inflação, o PAF prevê uma parcela de 27% a 31% do estoque para 2024. No ano passado, a meta para esses papéis ia de 29% a 33% da DPF, e o registrado efetivamente no fim de 2023 foi 29,8%.

O plano anual estipula que os papéis atrelados ao câmbio devem ficar entre 3% e 7% do estoque, mesma fatia prevista em 2023, quando acabaram ficando em 4,1%.

O PAF de 2024 também traz parâmetros para o porcentual de vencimentos da DPF em 12 meses, devendo chegar ao fim do ano entre 17% e 21% do estoque. No ano passado, o PAF estipulou um intervalo entre 19% e 23%.

Para este ano, o prazo médio da DPF deve ficar entre 3,8 anos e 4,2 anos, mesmos limites de 2023.