Além da publicação de uma medida provisória, que deve vir nos próximos dias, o representante do Tesouro, Mario Augusto Gouvea de Almeida, disse que ainda é preciso uma regulamentação para que as quatro linhas de crédito se tornem operacionais, que ficará a cargo do Conselho Monetário Nacional (CMN) e que deve discutir o tema em sua próxima reunião.

A Fazenda deve lançar portarias sobre os critérios para os projetos e empresas que são elegíveis para os programas de financiamento, com prazos que chegam a 25 anos.

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, explicou, por sua vez, que o investimento de US$ 1 milhão anunciado pelo Reino Unido para o Programa de Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial terá como objetivo testar a efetividade do novo hedge.

De acordo com ele, o investimento direcionado pelo Reino Unido será repassado assim que a Medida Provisória (MP) do novo hedge cambial for publicada e um auditor externo será o responsável por verificar a efetividade das linhas de crédito.

“O recurso do Reino Unido pagará o serviço deste verificador externo e vamos analisar se, de fato, o swap está funcionando, se conseguimos atrair o capital externo”, pontuou Ceron.