O procurador-geral do Texas, Ken Paxton, processou nesta terça-feira, 12, a farmacêutica norte-americana Eli Lilly por supostamente “subornar” profissionais de saúde para que prescrevessem seus medicamentos.

+Em teste, comprimido contra obesidade é tão eficaz quanto caneta

+Vendas de Ozempic, Mounjaro e afins disparam antes de início de nova regra para receita

O gabinete do procurador-geral afirmou em um comunicado que a empresa subornou e induziu ilegalmente os prestadores de serviços médicos a prescreverem seus medicamentos mais lucrativos, incluindo os medicamentos GLP-1 Mounjaro e Zepbound, usados para perda de peso e tratamento de diabetes.

“A Big Pharma comprometeu a tomada de decisões médicas ao se envolver em um esquema de propina ilegal”, disse o procurador-geral.

O processo se baseia em ação legal anterior do procurador-geral para responsabilizar fabricantes de medicamentos por fraude e abuso, acrescentou a declaração.

No ano passado, Paxton processou os fabricantes de insulina, incluindo a Lilly e gerentes de benefícios farmacêuticos (PBMs), alegando que os fabricantes aumentaram artificialmente os preços da insulina e, em seguida, pagaram uma parte significativa e não revelada aos PBMs para obter um tratamento preferencial em troca.

A Eli Lilly não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters. A IstoÉ Dinheiro também pediu um posicionamento da empresa, e o espaço segue aberto para manifestação.