11/04/2007 - 7:00
Cada vez que um atleta sobe ao pódium, ele é visto por bilhões de pessoas em todos os cantos do planeta. Tamanha visibilidade chamou a atenção de empresas que buscam associar seus nomes ao de atletas vencedores e carismáticos. Nos Jogos Pan-Americanos de 2007 (Rio 2007) não será diferente. A sul-coreana Samsung, cujas vendas somam US$ 1,6 bilhão por aqui, é uma das que estão vinculando sua marca aos astros e estrelas do espetáculo. O projeto olímpico da companhia inclui a escalação de uma equipe formada por 11 atletas de várias modalidades, batizado de time Medalha Azul. A lista inclui Janeth (basquete), Falcão (futsal) e Hugo Hoyama (tênis de mesa). Além de receberem cachê para aparecer em propagandas, eles terão um bônus pelo desempenho obtido durante o torneio.
E a Samsung não está sozinha. A Bolsa Mercantil e de Futuros (BM&F) também tem a sua seleção do Pan. Só que neste caso ela é composta exclusivamente de integrantes das modalidades de atletismo (corrida, salto, etc.). Essa pista ela divide com a Caixa Econômica Federal (CEF), cujo investimento na Confederação Brasileira de Atletismo vai somar R$ 10,5 milhões neste ano. As piruetas da ginasta Daiane dos Santos também têm a bênção da CEF. Incluindo a cota de patrocínio dos jogos (R$ 69,5 milhões), o banco está gastando cerca de R$ 80 milhões no ?projeto Pan?. ?É o maior investimento já feito pela instituição em uma única competição?, destaca Gerson Bordignon, gerente nacional de relacionamento da CEF.
Outro veterano das arenas olímpicas, o Banco do Brasil (BB), também incluiu o Rio 2007 entre suas prioridades. A promoção envolvendo o evento vai consumir uma parte dos R$ 50 milhões que o banco prevê gastar em marketing esportivo neste ano. Patrocinador das equipes de vôlei desde 1991, o BB tem em seu escrete astros do porte do velejador Robert Scheidt e a seleção de futsal. Os resultados aparecem na contabilidade do banco. ?O esporte nos ajudou a rejuvenescer a imagem do banco e ampliar o número de clientes?, festeja Werner Süssert, gerente-executivo de comunicação institucional do Banco do Brasil.
R$ 80 milhões é o montante que apenas a Caixa Econômica Federal deve investir no Pan |