A tecnologia oferece diversas maneiras de se manter plugado. No mundo corporativo, os smartphones e os laptops criaram uma legião de trabalhadores adeptos da mobilidade, que levam seus escritórios para qualquer lugar, inclusive suas casas. As consequências disso são muitas horas de trabalho a mais, férias conectadas e uma vida dedicada à empresa. Mesmo assim, a maioria das pessoas se diz mais satisfeita, segundo uma pesquisa internacional feita pela iPass, empresa americana de serviços de tecnologia.

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A Positivo dá o troco na HP

 

Há três meses, o CEO mundial da HP, o alemão Léo Apotheker, veio ao Brasil para alardear que a empresa havia desbancado a Positivo Informática e assumido a liderança no mercado brasileiro de computadores. O mise-en-scène criado pela gigante americana ficou entalado na garganta do presidente da Positivo, Hélio Rotenberg, que, na semana passada deu o troco. Ele reuniu a imprensa para comunicar que sua companhia recuperou a liderança. De acordo com a consultoria IDC, a Positivo registrou uma participação de 13,5% de mercado de PCs no segundo trimestre, acima dos 10,5% da HP. “Eles trouxeram o presidente mundial deles ao Brasil para dar aquela notícia, não foi?”, disse Rotenberg. E emendou: “Pois, agora, a Positivo traz o seu ‘presidente mundial’ para fazer a mesma coisa”. Detalhe: a empresa brasileira atua apenas no Brasil e na Argentina.     

 

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Vai pagar como? 

 

Cheques sem fundos e promessas não cumpridas de pagamentos de condenações nos processos trabalhistas vão sofrer um golpe. A Justiça do Trabalho do Pará vai conduzir, a partir de outubro, um projeto-piloto para instalar máquinas de cartão em suas juntas. A iniciativa servirá para o Conselho Nacional de Justiça testar a aplicação da tecnologia por tribunais de todo o Brasil.

 

 

 

Mania de grandeza

 

O Facebook nem bem acabou de se transferir para a cidade de Menlo Park, na Califórnia, já se prepara para aumentar a sua sede. Foi com essa intenção que a empresa adquiriu recentemente um complexo de prédios da Sun Microsystems na região. Segundo o jornal Mercury News, o Facebook consultou a prefeitura da cidade sobre a possibilidade de erguer um novo conjunto de prédios no local, capaz de abrigar 9,4 mil funcionários. 

 

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Don Corleone caiu na rede

 

Os fãs de O Poderoso Chefão ficaram entusiasmados na quarta-feira 24. A obra-prima do cineasta Francis Ford Coppola ficou disponível, na íntegra, no YouTube. Logo, a imprensa do mundo inteiro celebrava a notícia de que a Sony Pictures teria liberado o filme no portal. Ledo engano. Tratava-se, na verdade, de uma conta falsa criada em nome da produtora. No mesmo dia, o longa-metragem e a conta foram retirados do site. A trilogia é, na realidade, uma produção da Paramount, concorrente da Sony. A dúvida que permanece é como o filme foi publicado no YouTube, pois usando contas comuns, só é possível enviar vídeos com até dez minutos. O Poderoso Chefão tem quase três horas de duração.  

 

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Resposta instantânea

 

Mooly Eden, vice-presidente da Intel, fala sobre o mercado de computadores

 

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Os tablets vão matar os PCs?

Acredito que não. Hoje, a comercialização de PCs, em um mês, é maior do que as vendas de tablets em um ano. O tablet é um ótimo equipamento para consumo. Se você estiver em sua cama e quiser assistir a um filme, ele é perfeito. Mas as pessoas não se resumem ao consumo, existe toda a parte de criação e produção. Acredito que os tablets são ótimos para o lado consumidor, mas tudo é complementado com os computadores. 

 

Existem rumores de que a HP vai deixar o negócio de PCs. Isso indica que o setor está mudando e que os clientes não são mais os mesmos?

Não posso comentar sobre rumores. Sobre a HP, acho que devemos esperar algumas semanas para ver o que acontecerá. E o mercado corporativo é o mais estável. No ano passado, a crise afetou duramente o segmento de consumo nos EUA e na Europa, mas as empresas continuaram comprando. 

 

O que vai acontecer com os computadores de mesa?

O segmento de desktops continua a ser um dos mais lucrativos. É verdade que cresce menos, mas ainda é muito interessante. A diferença é que, enquanto no setor de notebooks as empresas representam 30% dos clientes, entre os desktops acontece o oposto. No mercado corporativo, os computadores de mesa respondem por 70% das vendas. 

 

 

Colaboraram Rodrigo Caetano e Bruno Galo