02/10/2022 - 10:22
O ano de 2023 será de grandes desafios econômicos. Entre eles, o controle da inflação, aumento da renda e redução do desemprego. A proposta de governo de Jair Bolsonaro (PL) prevê políticas para formalização dos trabalhadores informais e redução da taxa de informalidade, que está em 40%.
“A estratégia de inclusão e combate à informalidade deverá contemplar alternativas contratuais inteligentes e que reconheçam a realidade desses trabalhadores nas regiões em que vivem, incluindo dos trabalhadores por aplicativos e trabalhadores rurais, dentre outros”, diz texto do plano de governo do candidato.
O plano informa que está em fase de desenvolvimento um sistema que permitirá ao trabalhador receber ofertas de emprego de maneira digital, com georreferenciamento, reduzindo o tempo de deslocamento e com estratégia de qualificação de trabalhador.
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Bolsonaro pretende manter o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil a partir de janeiro de 2023. O texto também cita esforços para garantir a estabilidade econômica e a sustentabilidade da trajetória da dívida pública através da consolidação do ajuste fiscal no médio e longo prazo que reduza a relação entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB).
O candidato pretende reduzir a rigidez do orçamento, aumentar a previsibilidade da execução e a transparência dos gastos públicos. “Vale mencionar que o governo continuará rigorosamente respeitando o regime de metas da inflação e independência do Banco Central”, diz o plano.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promete recuperar a economia aumentando a renda e diminuindo o preço dos alimentos. O candidato diz que está preocupado com o desemprego acima de 10% e com os brasileiros que trabalham sem registro na carteira e direitos trabalhistas.
Lula também pretende negociar as dívidas das famílias para que fiquem com o nome limpo. Para reduzir o preço dos alimentos, o candidato diz que vai aumentar a capacidade produtiva do pequeno e médio produtor rural, financiando máquinas e implementos agrícolas para produção de mais alimentos, permitindo a população comer mais barato e de forma saudável.
“É esse país que a gente vai criar e é assim que a gente vai fazer a economia voltar a crescer”, declarou Lula em suas participações em entrevistas e debates.
A reforma tributária pretende simplificar impostos e taxar grandes fortunas. A tributação sobre o comércio internacional teria desoneração progressiva em produtos com maior valor agregado e tecnologia.
“Temos compromisso com o desenvolvimento econômico sustentável com estabilidade para superar a crise e conter a inflação, assegurando o crescimento e a competitividade, o investimento produtivo, num ambiente de justiça tributária e transparência na definição e execução dos orçamentos públicos, de forma a garantir a necessária ampliação de políticas públicas e investimentos fundamentais para a retomada do crescimento econômico”, diz texto do programa de governo petista.