11/11/2016 - 0:00
O rompimento da barragem de Mariana completou um ano no dia cinco de novembro. Para marcar o aniversário da tragédia, e protestar contra a morosidade da Justiça e das empresas em reparar os atingidos, ativistas do Greenpeace e mais de mil pessoas se reuniram em torno das ruínas de uma escola e instalaram 21 cruzes sobre a lama, uma para cada pessoa que morreu em consequência do deslizamento. A palavra justiça também foi escrita em uma área de 320 m², sobre os muros da escola. De acordo com a ONU, ainda é urgente solucionar vários danos que foram causados à população, entre eles o acesso à água. Para a entidade, a resposta do governo e das empresas envolvidas, Vale e Samarco, é insuficiente.
(Nota publicada na edição 993 da revista Dinheiro)