13/03/2020 - 11:16
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está cercado pelo coronavírus. Além do secretário de Comunicação Fábio Wajngarten, que testou positivo para o vírus e esteve ao lado dele no final de semana, agora tem-se a notícia de que outro infectado, o ministro de Assuntos Internos da Austrália, Peter Dutton, visitou a Casa Branca, reuniu-se com a filha de Trump, Ivanka, e integrantes do governo americano.
Wajngarten, chefe da Secom brasileira, integrou a extensa comitiva que visitou os Estados Unidos nos últimos dias e foi diagnosticado com o vírus nesta quinta-feira (12). O presidente Jair Bolsonaro, líder do grupo, está isolado em Brasília, aguardando o resultado do teste. Segundo o portal O Dia, o teste teria dado positivo.
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Fotos tiradas no último dia 7 mostram Wajngarten ao lado de Trump e Bolsonaro, no resort Mar-a-Lago, na Flórida. O presidente norte-americano disse não estar preocupado com o fato de ter ficado ao lado de alguém infectado e que não fizeram nada “fora do usual”. A Casa Branca adicionou ainda que Trump não interagiu com Wajngarten, apesar de fotos indicarem que os dois interagiram, sim, em momentos distintos da noite.
![Wajngarten apareceu ao lado de Trump em outros momentos no decorrer da visita brasileira aos EUA](https://www.istoedinheiro.com.br/wp-content/uploads/sites/17/2020/03/49632669003_aa5895445f_o-300x200.jpg?x46096)
A CNN apurou, no entanto, que Trump está confidenciando à pessoas próximas preocupação por ter entrado em contato com infectados pelo vírus, incluindo Wajngarten.
A reação de pelo menos quatro parlamentares do partido Republicano e do chefe de gabinete de Trump foi a de isolamento imediato, dado que eles tiveram algum tipo de contato com a comitiva brasileira.
Agora, a preocupação fica por conta do ministro australiano, que emitiu comunicado nesta sexta-feira (13) afirmando estar com o coronavírus.
Ele esteve reunido na Casa Branca dois dias antes do encontro entre Bolsonaro e Trump e foi fotografado com a filha de Trump, Ivanka, o procurador-geral William Barr e outros ministros.
Apesar da recusa inicial da Casa Branca, ao dizer que Trump não faria o teste do coronavírus após o caso de Wajngarten, ainda não houve confirmação sobre a realização do exame após o resultado de Peter Dutton.