O governo de Donald Trump bloqueou o acesso da equipe do presidente eleito, Joe Biden, às informações e recursos para que seja iniciada a transição de mandatos nos Estados Unidos. O time de Trump se recusa a assinar uma carta oficial que permite algumas movimentações ao democrata.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, nos EUA, assim que um novo presidente é eleito, a Administração de Serviços Gerais (GSA, na sigla em inglês) autoriza de maneira formal o início da transição. O processo funciona assim desde 1963.

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Até este momento, o processo de transição começava sempre apenas horas depois de um novo presidente ser declarado eleito. Em 2016, Barack Obama, por exemplo, concedeu rapidamente a transição a Trump e, inclusive, recebeu o republicano na Casa Branca.

A equipe de transição é geralmente composta por quadros técnicos, e não políticos, e pode ter acesso, inclusive, a informações confidenciais do governo. Dessa forma, a nova equipe ganha acesso aos prédios do governo e aos sistemas para começar a trabalhar com o time em exercício.

Outro ponto importante do processo de transição a verificação de antecedentes, uma exigência do FBI, sobre nomes que Biden cogita para o primeiro escalão do governo. Segundo o jornal The Wall Street Journal, para além do secretariado, a transição de Biden vai precisar preencher cerca de 4 mil cargos na nova administração.