12/01/2011 - 21:00
A Consumer Electronic Show (CES), maior feira de eletrônicos de consumo do mundo, que aconteceu em Las Vegas, na semana passada, revelou que a internet estará cada vez mais presente em todos os lugares. Confira os destaques:
O fim do mouse
A taiwanesa Asus apresentou o Wavi Xtation, que se baseia no sensor de movimento Kinect, da Microsoft. Assim como ele, o usuário usa seu próprio corpo para interagir com o computador
Game cubo
A Startup Sifteo mostrou seu game portátil no qual o console é um pequeno cubo com tela colorida e conexão Wi-Fi. Ele reage à ação dos jogadores, criando uma série de possibilidades
Linha branca na web
No melhor estilo família do futuro, a coreana LG apresentou uma série de produtos da linha branca, como geladeiras, fogões, máquinas de lavar e até aspiradores de pó munidos de processadores e com acesso à internet
Aplicativos para carros
A integração dos carros com a internet já começou. A Toyota está oferecendo aplicativos para seus automóveis que permitem ouvir músicas online, localizar filmes e cinemas e fazer reserva em restaurantes
Chip contra pirataria
A Intel lançou seu novo chip que promete resultados superiores em filmes e jogos. Um dos diferenciais é o recurso que impede a pirataria de filmes em HD e deve estimular Hollywood a oferecer mais títulos pela internet
Tevês conectadas
Fabricantes de televisores como Sony, LG, Samsung e Panasonic apresentaram seus novos aparelhos. A tendência é a oferta de sites de conteúdo parceiros e navegação pela internet, mas fugindo de controles complicados que parecem um teclado
A guerra dos browsers
Pela primeira vez em uma década, o browser Internet Explorer, da Microsoft, não é mais o líder na Europa. Ele foi superado pelo Firefox, desenvolvido pela Fundação Mozilla, de acordo com dados da consultoria irlandesa StatCounter. De acordo com ela, o Firefox atingiu 38,1% de participação de mercado em dezembro. O browser da Microsoft, 37,5%. No mundo, o Internet Explorer ainda é o navegador mais usado, com 46,9% contra 30,8% do Firefox.
Facebook vale US$ 50 bilhões
A rede social Facebook recebeu US$ 500 milhões do banco de investimento Goldman Sachs Groups e da Digital Sky Technologies, grupo russo que investe em empresas de internet. Com o aporte, a comunidade online foi avaliada em US$ 50 bilhões, mais do que a Time Warner e o Yahoo. O dinheiro é um colchão para que a companhia, comandada por Mark Zuckerberg, não abra o capital neste ano. O brasileiro Eduardo Saverin, que é dono de 5% do Facebook, ficou ainda mais rico com o novo valor de mercado do site. Hoje, sua fortuna é estimada em US$ 2,5 bilhões.
A banca digital do Google
O Google quer se transformar em um distribuidor de jornais e revistas para tablets e smartphones. A empresa anunciou que fará uma banca digital. O modelo é semelhante ao da Apple, que vende versões digitais de várias publicações por meio de sua loja online iTunes para o iPhone e iPad. O objetivo do Google é dar uma experiência mais consistente para quem compra equipamentos com o seu sistema operacional Android. O gigante de internet já discutiu seus planos com várias editoras, entre elas a Time Inc., a Condé Nast e a Hearst Corp.
Incentivo aos tablets
O governo federal quer tablets populares e deve conceder incentivos aos produtos. A ideia está em estudo pela equipe de Dilma Rousseff. O plano é dar os mesmos benefícios fiscais que são concedidos aos computadores fabricados no Brasil, como a redução do PIS/Cofins, que é de 9,25%. O Samsung Tab, que é fabricado no Brasil, atualmente custa R$ 2.299.
Prateleira
Optimus One P500, da LG
Sistema operacional Android, tela de 3,2 polegadas, conexão Wi-Fi e 3G. Bateria dura 7,5 horas de conversação Por R$ 999
Capa carregador para iPhone 4G,da Mobimax
É como uma bateria extra com duração de até 12 horas em uso e 300 horas em stand-by. Por R$ 399
Resposta instantânea
Ricardo Arantes, diretor da Intel Capital América Latina
Quais os planos da Intel Capital para o Brasil em 2011?
A ordem é investir mais e mais rápido. Estamos dobrando a equipe de investidores de
dois para quatro pessoas. Desde 1999 já investimos em 20 empresas no Brasil. Atualmente mantemos cinco em nosso portfólio.
Qual o valor do investimento?
Esse é um dado que não posso revelar.
Quanto, então, já foi investido em empresas brasileiras?
Desde 2006, já investimos mais de US$ 50 milhões no Brasil. Em média, alocamos entre US$ 2 milhões e US$ 10 milhões nas companhias que apostamos. O último aporte no País foi na Boo-box, empresa especializada em publicidade em mídia social.
Que outras áreas são importantes?
Estamos de olho em projetos que vão desde a geolocalização até o comércio eletrônico, passando por games online e comunicação em vídeo.
E qual o objetivo da Intel com estes investimentos?
Queremos ajudar a desenvolver novos mercados potenciais, mas também gerar receita para a companhia. Nosso retorno não pode ser apenas estratégico.
