CIDADE DO MÉXICO (Reuters) – No coração do centro histórico da Cidade do México, arqueólogos mexicanos descobriram onde quatro crianças astecas foram sepultadas cerca de cinco séculos atrás.

Arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História do México encontraram os esqueletos dentro do que eles acreditam que era uma casa asteca tradicional com quatro quartos, com data entre 1521 e 1620, no início do período colonial do país.

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As escavações também descobriram objetos pré-hispânicos, praticamente intactos séculos depois, como vasos de barro, potes de cerâmica e uma figura de pedra de uma mulher segurando uma criança, disse o instituto em um comunicado esta semana.

Os astecas eram uma civilização guerreira e muito religiosa, que construiu obras monumentais e praticava o sacrifício humano. No entanto, pesquisadores dizem que as crianças encontradas morreram de causas naturais e foram sepultadas em um tradicional estilo pré-hispânico.

Juan Carlos Campos, arqueólogo que liderou a escavação, disse que os indígenas enfrentavam duras condições de vida e não conseguiram fugir depois que os conquistadores espanhóis tomaram a capital asteca Tenochtitlán, que se tornou a Cidade do México.

Os astecas governaram um império que se estendeu do Golfo do México ao Oceano Pacífico, abrangendo grande parte do que é a região central do México em tempos modernos. Tenochtitlán foi conquistada pelo espanhol Hernán Cortés em 1521.

(Reportagem de Manuel Carrillo e Nina Lopez)

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