21/06/2013 - 18:00
Vírus da polêmica
John McAfee, criador do sistema de antivírus que leva seu sobrenome, vendeu sua companhia de segurança digital há 15 anos. Ainda assim, costuma receber e-mails com reclamações sobre o software. Para mostrar que não tem mais nada a ver com a empresa, ele publicou um vídeo de “protesto” no YouTube criticando a McAfee por dificultar a desinstalação do programa antivírus. Até aí, nada demais. A questão é que ele fez isso de uma maneira bem excêntrica. No vídeo, ele diz que tem coisas mais importantes a fazer, como divertir-se com mulheres e usar drogas, do que responder a e-mails de clientes da McAfee.
Brasil conectado
O número de brasileiros que acessaram a internet nos últimos três meses passou, pela primeira vez, o total dos que nunca tiveram contato com a rede. Segundo dados do Centro de Estudos Sobre as Tecnologias de Informação e da Comunicação (Cetic), 49% dos brasileiros acessaram a web no último trimestre, ante 45% dos que ainda não tiveram essa experiência.
O cliente tem razão
“Obrigado pela opinião sincera.” Foi assim que Don Mattrick, presidente da área de entretenimento da Microsoft, encerrou a nota em que comunica a mudança na estratégia voltada ao Xbox. No texto, a empresa faz um mea culpa e afirma que não exigirá mais da pessoa conexão constante com a internet para usar o aparelho. Restrições como essa provocaram críticas dos usuários do videogame.
Bancos tecnológicos
Em 2012, os bancos brasileiros investiram US$ 10,4 bilhões em tecnologia, incluindo os serviços prestados pela internet, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Esse montante supera o investido pelas instituições financeiras de outros países emergentes, como Rússia, México e Índia. Os gastos com tecnologia no setor bancário brasileiro continuam em ritmo acelerado, crescendo 12,4% ao ano, em média, desde 2008. Na Inglaterra, no entanto, o investimento foi o dobro em relação ao do Brasil, enquanto nos EUA foi de quase dez vezes mais.
Resposta instantânea
Augusto Rosa, diretor de produtos de computação pessoal da HP
Qual é a importância dos equipamentos que mesclam características de notebooks e tablets para o setor de tecnologia atualmente?
O mercado de PCs passa por uma transformação muito grande, com a ascensão dos tablets e smartphones. Há circunstâncias, no entanto, em que o consumidor precisa de um equipamento mais potente. É nesse momento que entra em cena o que chamamos de ultramobilidade, com os híbridos de notebook e tablet.
Muitas empresas estimulam os empregados a usar equipamentos pessoais durante o trabalho. Que oportunidades essa tendência abre para as fabricantes?
É uma nova oportunidade de crescimento nos negócios. As empresas começaram a mudar sua política de TI, permitindo que as pessoas levem os próprios dispositivos para o trabalho. Outro aspecto importante é que há um novo comportamento pessoal atualmente: lidamos com uma geração que deseja utilizar tudo de forma veloz. E isso pode ser obtido com os aparelhos portáteis.
Para onde o setor de consumo tecnológico caminha?
Acredito que a área de computação está deixando de ser um “mercado de PCs” para se tornar um ambiente de múltiplos sistemas pessoais de computação móvel.
Colaboraram: Diego Marcel e André Jankavski