09/01/2021 - 4:44
A CES 2020 foi a principal feira de tecnologia que “escapou” ao efeito da Covid-19 no último ano. Embora com mais cautelas e segurança, a feira de Las Vegas ainda se beneficiou do fato do novo coronavírus não ter chegado (pelo menos em força) aos Estados Unidos a tempo de obrigar o cancelamento da exposição e das conferências, e por isso conseguiu reunir mais de 4.500 expositores e mais de 100 mil participantes.
Este ano será tudo diferente na CES 2021. A Consumer Technology Association, a associação de empresas de tecnologia que organiza a CES há mais de 50 anos em Las Vegas, decidiu cedo que não iria apostar num modelo de feira e conferência presencial e isso permitiu que fosse preparada uma plataforma online em parceria com a Microsoft para suportar toda a exposição, as conferências e facilitar a interação entre os participantes.
+ Trump tem várias opções a 12 dias do fim do mandato
+ Pandemia reduz perda de documentos em 47%
Há mais de 100 horas de programação de conferências para transmitir, com apresentações da AMD, Accenture, Best Buy, General Motors, Mastercard, Microsoft, Verizon, Walmart and WarnerMedia.
O resultado desta mudança para o online ainda está para ser visto, com a CES 2021 abrindo as portas virtuais no dia 12 de janeiro e reduzindo a duração total a dois dias de exposição. Como é habitual, antes da abertura oficial da CES há um dia reservado à imprensa, que acontece na segunda feira, dia 11 de janeiro, mas muitas marcas já começaram a revelar as principais novidades, o que acontece com a Sony, a Acer e a Panasonic, entre outras.
Os gadgets para a casa, com destaque para purificadores de ar, eletrodomésticos e robôs que ajudam a realizar tarefas mais rotineiras vão estar em destaque, e a Procter & Gamble é uma das empresas que está construindo uma versão virtual imersiva do seu habitual stand na CES para mostrar os seus produtos e inovação na área de cuidado da casa e pessoal.