02/01/2022 - 16:00
O Twitter informou neste domingo (2) que suspendeu permanentemente a conta pessoal da congressista republicana dos Estados Unidos Marjorie Taylor Greene por violar a política de desinformação sobre a covid-19 da plataforma virtual.
A rede social anunciou que estava bloqueando a conta pessoal de Greene – @mtgreenee – por repetidas violações da política de desinformação sobre a covid-19. A legisladora continuará tendo acesso a sua conta oficial, @RepMTG, mas usava com mais frequência sua conta pessoal.
“Suspendemos permanentemente a conta referida [@mtgreenee] por repetidas violações de nossa política de desinformação sobre a covid-19”, afirmou o Twitter em comunicado enviado à AFP.
“Fomos bastante claros […] que suspenderíamos permanentemente contas por violações reiteradas dessa política”, acrescentou a rede social, que, no entanto, não detalhou o conteúdo das publicações de Greene que levaram a essa decisão.
A legisladora pelo estado da Geórgia é uma fervorosa seguidora do ex-presidente republicano Donald Trump e de suas falsas teorias de fraude eleitoral em 2020. Também é conhecida por fazer publicações antivacina e outras declarações falsas sobre a pandemia de coronavírus.
Após a suspensão, Greene divulgou um comunicado pela plataforma Telegram assegurando que o Twitter é “um inimigo dos Estados Unidos e não pode suportar a verdade”. “Vou mostrar aos Estados Unidos que não precisamos deles e que chegou a hora de derrotar nossos inimigos”, acrescentou.
A política do Twitter sobre a covid-19 usa um sistema de faltas em que as sanções vão escalando gradualmente por cada violação distinta.
O Twitter já havia sancionado Greene anteriormente com uma suspensão temporária em agosto. Ontem, a republicana havia postado que as mortes por vacinação eram levadas a sério nos Estados Unidos no passado, mas que, agora, “uma quantidade extremamente alta de mortes pela vacina contra a covid é ignorada”.
Há um ano, o Twitter suspendeu permanentemente a conta de Trump na plataforma após a invasão do Congresso americano pela multidão de seguidores do ex-presidente que buscava interromper a certificação da vitória do democrata Joe Biden nas eleições de 2020.