Após as fortes chuvas que atingiram Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, o governo estadual assinou termo de autorização no domingo, 10, para a construção de três pontes no município. A previsão é que fiquem prontas em até três meses.

Entre quinta-feira, 7, e a sexta passada, 8, a ponte que liga a SP-55 à comunidade do bairro da Folha Seca, sobre o Rio Grande, foi destruída e moradores da região ficaram ilhados. No momento, o acesso da população é feito a pé por uma passadeira construída de forma emergencial pelo efetivo do Batalhão de Engenharia do Exército.

Ainda na sexta, a prefeitura publicou decreto determinando situação de emergência. Entre a quarta-feira, 6, e a sexta passada, o município registrou acumulado de chuva de 380 mm, 22% a mais do que o previsto para todo o mês de março. Ao menos cinco bairros ficaram isolados devido ao transbordamento de rios.

De acordo com o governo estadual, duas pontes serão erguidas na Estrada da Folha Seca e uma no acesso ao bairro da Folha Seca, sobre o Rio Grande. Ao todo, o investimento será de aproximadamente R$ 7 milhões.

“Começaremos a construção de imediato e a ideia é que no prazo máximo de três meses as pontes estejam concluídas. Serão pontes definitivas. Vamos levar em consideração a elevação do nível dos rios, tempo de recorrência, fazer dentro de uma técnica que vai dar uma perenidade a essas estruturas”, afirmou, por meio de comunicado, o governador de São Paulo.

O governo estadual também liberou aproximadamente R$ 45 milhões para obras emergenciais, por meio da Defesa Civil do Estado de São Paulo.

Veja a seguir onde as pontes serão construídas:

– A ponte que garantia acesso ao bairro da Folha Seca, sobre o Rio Grande, foi levada pela correnteza e, no local, será construído um acesso definitivo, com valor aproximado de R$ 2,1 milhões;

– Outra ponte será construída na Estrada da Folha Seca, sobre o Rio Escuro, com valor aproximado de R$ 3,2 milhões, com estrutura mista de concreto armado e aço;

– A outra construção será feita também na Estrada da Folha Seca, na altura do quilômetro um, com construção em concreto armado e investimento de R$ 840 mil”.