A Universidade Federal de Minas Gerais se manteve como a quinta melhor universidade da América Latina, a terceira melhor instituição de ensino superior e a melhor federal do país, segundo o ranking do Times Higher Education (THE), um dos três mais importantes do mundo.

O resultado da edição 2021 da versão latino-americana do levantamento foi divulgado nesta semana. Na comparação com a avaliação do ano passado, a UFMG registrou evolução nas dimensões Pesquisa (83,7 para 85,5) e Ensino (90,3 para 91,6).

+ SP tira limite de alunos nas escolas e libera retorno presencial de faculdades

Para a reitora Sandra Regina Goulart Almeida, o resultado ratifica a qualidade da UFMG, demonstrada em várias avaliações nacionais e internacionais e em edições anteriores do levantamento do THE. “Ele também indica algo que temos mencionado sistematicamente: UFMG conseguiu melhorar o seu desempenho em todos os campos mesmo com as restrições orçamentárias enfrentadas nos últimos anos. Temos feito muito – e as nossas ações de combate à covid-19 comprovam isso – com recursos cada vez mais escassos”, afirma a reitora.

Sandra Goulart alerta, no entanto, que o desempenho em rankings e em outros modelos de avaliação, como o do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – no qual a UFMG aparece como a universidade mais bem posicionada no país – poderá ficar comprometido no futuro caso a tendência de cortes e bloqueios orçamentários se mantenha. “Necessitamos de investimento sustentável para manter a produção científica, acadêmica e cultural em patamares aceitáveis e competitivos para atender às demandas da sociedade e do país”, afirma a reitora da UFMG.