08/02/2020 - 12:57
Essas são as principais notícias sobre a propagação do coronavírus no mundo nas últimas 24 horas, em que se que destacam a escassez de máscaras de proteção, a preocupação do Federal Reserve dos Estados Unidos e as restrições de acesso aos navios de cruzeiro.
-722 mortos-
Segundo dados oficias, 34.546 pessoas foram infectadas na China continental. Dessas, 722 morreram. Nas últimas 24 horas foram 86 mortes, o maior número em um dia. Uma primeira vítima não chinesa, um americano de origem chinesa, morreu na quinta-feira em Wuhan.
Fora de China, Hong Kong e Macau, foram confirmadas mais de 320 casos em cerca de 30 países e territórios. Segundo as autoridades, cinco novos casos foram confirmados na França, sem que haja indícios de gravidade.
-Pangolim, o elo que faltava? –
O pangolim, um pequeno mamífero em risco de extinção, pode ser o animal que transmitiu o novo coronavírus ao homem, segundo cientistas chineses. Depois de testarem cerca de 1.000 amostras de animais selvagens, os cientistas determinaram que os genomas das sequências de vírus em pangolins eram 99% idênticos aos dos doentes.
-Escassez de máscaras-
O mundo está enfrentando uma escassez de máscaras e outros equipamentos de proteção contra o novo coronavírus, alertou o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A disseminação da doença já levou o Ministério das Relações Exteriores da China a pedir à comunidade internacional doações de suprimentos médicos.
A gigante de eletrônicos de Taiwan, Foxconn, começará a fabricar máscaras cirúrgicas ao lado dos produtos da Apple em sua fábrica em Shenzhen (China).
-Preocupações do Fed-
O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, reiterou que o impacto da epidemia na economia chinesa pode prejudicar a economia mundial. Washington destinou US$ 100 milhões para ajudar a China e outros países afetados.
O grupo sueco de telecomunicações Ericsson, um dos principais fornecedores mundiais de operadoras, cancelou sua presença na Mobile World Fair (MWC), que acontecerá em Barcelona entre os dias 24 e 27 de fevereiro, para garantir “a saúde e a segurança de seus funcionários e visitantes “contra o coronavírus.
Essa é a segunda grande retirada desse evento internacional depois da sul-coreana LG. Vários grupos chineses anunciaram medidas drásticas de prevenção para suas equipes que irão para a Espanha.
-Hong Kong impõe quarentena-
A partir de agora, toda pessoa que chegar a Hong Kong procedente da China continental deve se isolar durante duas semanas sob pena de seis meses de prisão. Somente dois postos fronteiriços com o resto da China continuam abertos, além do aeroporto.
Em Hong Kong, o vírus matou um homem e infectou 26 pessoas. O setor de cruzeiros também endureceu as condições de admissão a bordo dos navios de passageiros, impedindo o acesso de passageiros e tripulantes que tenham viajado nos últimos 14 dias a Hong Kong e Macau, e não somente à China.