15/08/2025 - 20:02
Três dias depois da prisão do fundador Sidney Oliveira, a Ultrafarma publicou uma nota oficial afirmando que está colaborando com a investigação do Ministério Público de São Paulo e que o empresário “demonstrará inocência no curso da investigação”.
Oliveira foi preso na última terça-feira, 12, na Operação Ícaro, que apura um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP), que teriam recebido mais de R$ 1 bilhão em propinas para favorecer empresas do setor de varejo.
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Além dele, foram presos o executivo Mário Otávio Gomes, diretor estatutário da Fast Shop, rede especializada no comércio de eletrodomésticos e eletrônicos, e o auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto, da Sefaz-SP.
Também são citadas na investigação as lojas de conveniência Oxxo — parte do Grupo Nós, uma joint venture entre a Raízen (uma parceria entre Cosan e Shell) e Femsa Comércio —, a varejista de combustíveis Rede 28, a Kalunga, rede de papelaria e material de escritório, e a distribuidora All Mix também são citadas na investigação.
Confira a nota da Ultrafarma na íntegra
A Ultrafarma informa que está colaborando com a investigação, as informações veiculadas serão devidamente esclarecidas no decorrer do processo e demonstrará a inocência no curso da instrução. A marca segue comprometida com a transparência, a legalidade e trabalho legítimo, sobretudo, com a confiança que milhões de brasileiros depositam diariamente na empresa.