A maioria dos americanos que está prestes a fazer um exame de câncer de cólon receberá um cartão postal ou um telefonema – ou aviso durante uma consulta médica – para lembrá-los de que é hora de agendar uma colonoscopia.

Pacientes que devem ser examinados regularmente (idade entre 50 e 75 anos) e que apresentam risco médio, recebem uma carta informando sobre a chegada de um kit de teste caseiro pelo correio.

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É um teste imunoquímico fecal. O pequeno envelope de papelão contém equipamentos e instruções para coletar uma amostra de fezes e devolver o teste ao laboratório, para detectar quantidades microscópicas de sangue. Mais ou menos uma semana depois, os resultados aparecem em um portal online do paciente.

De acordo com matéria no NY Times, cinco a 6 por cento dos pacientes terão um teste positivo e precisarão agendar uma colonoscopia de acompanhamento. Mas a maioria realizou o exame de câncer de cólon durante o ano – sem preparação desconfortável, sem necessidade de faltar ao trabalho ou encontrar alguém para levá-los para casa após a anestesia, sem colonoscopia.

O câncer de cólon representa a terceira maior causa de mortes por câncer, depois do câncer de pulmão e, empatado em segundo lugar, o câncer de mama e de próstata. Ao contrário desses, o câncer de cólon pode ser prevenido com detecção precoce.

Com muitos adultos mais velhos tentando evitar hospitais e centros cirúrgicos, mesmo com o risco de câncer de cólon aumentar com a idade, um teste em casa oferece uma alternativa à colonoscopia – uma que é mais segura, com menor risco de complicações e sem exposição à Covid-19.