14/09/2011 - 21:00
Cerca de dois terços dos internautas do planeta – ou 1,5 bilhão de pessoas – participam das redes sociais. Mas, se hoje estar no Twitter e no Facebook é algo corriqueiro, vale lembrar que o embrião das mídias sociais data da década de 1990. Relembre a trajetória desse tipo de canal na internet e os principais sites do gênero.
Alô? Você está demitida!
O Yahoo demitiu sua CEO, a executiva Carol Bartz. Até aí, nada de mais, no mundo dos negócios, não fosse um detalhe: a notícia não foi dada pessoalmente, segundo a ex-comandante do portal. “Estou muito triste por dizer a vocês que acabei de ser demitida por telefone pelo presidente do conselho do Yahoo”, disse Carol em e-mail enviado aos funcionários. O cargo será ocupado interinamente por Tim Morse, diretor-financeiro do portal. A saída, neste momento, de Carol, uma profissional muito conhecida no setor de internet e que ocupou o posto por três anos, pegou o mercado de surpresa, embora os resultados do Yahoo não sejam dos melhores, com queda de audiência e de receita. Além de o tempo de navegação no site ter caído 33% desde que a executiva assumiu o comando da companhia, o Yahoo perdeu, em maio, a liderança na venda de publicidade online para o Google.
Apple x Nokia
A Apple deve se tornar a maior fabricante mundial de smartphones até o final do ano, superando a hoje líder Nokia. A projeção é da Digitimes Research, empresa taiwanesa de pesquisas, que fez os cálculos com base no desempenho de vendas das companhias ao longo do ano. A projeção é de que a produção global de celulares inteligentes, em 2011, seja de 462 milhões de unidades, 60% acima da registrada no ano passado. A Apple deverá responder por 86,4 milhões de unidades, 82% a mais que em 2010. Já a Nokia deverá ter queda de 25%, passando de uma venda anual de 100 milhões para 75 milhões.
Facebook divino
Uma página no Facebook sobre Jesus Cristo, montada pelo médico Aaron Tabor, da Carolina do Norte, nos EUA, é a que possui o maior número de interações no site, como comentários e pessoas que clicam o ícone “curtir”. Supera até o canal do ídolo pop Justin Bieber. Segundo levantamento do site americano Allfacebook.com, a página de Jesus, que possui cerca de 8,5 milhões de fãs, teve 3,4 milhões de interações, quase seis vezes mais que as 630 mil do cantor adolescente, responsável por 35 milhões de fãs. Em outros termos, embora tenha menos seguidores, a página sobre Jesus estimula mais a participação dos internautas que a de Bieber. Só para dar uma ideia, um dos posts no espaço do filho de Deus foi “curtido” por mais de 230 mil pessoas.
Resposta instantânea
Helisson Lemos, diretor-geral do Mercado Livre no Brasil, analisa o mercado de comércio eletrônico
Quais as principais tendências do comércio eletrônico brasileiro?
Há muita especulação em torno do comércio por meio de celulares, algo que cresce lá fora. Mas o que faz a diferença no Brasil são fatores como novas formas de pagamento e melhoria de logística. Outra tendência local são as lojas especializadas de pequeno e médio porte. Esse é um fenômeno forte.
O que falta para o mobile commerce se tornar uma realidade?
Nos EUA, já existem resultados concretos dessa plataforma. Por aqui, é um canal alternativo com muito potencial. Mas, para transformar esse potencial em realidade, ainda faltam aparelhos e pacotes de dados mais competitivos e, principalmente, aplicativos capazes de encantar o brasileiro.
O e-commerce brasileiro deve movimentar R$ 18 bilhões neste ano. Aonde podemos chegar?
Canais de e-commerce e sites surgindo e crescendo rápido nos últimos meses. Mas é só o começo. Acredito que esse número de R$ 18 bilhões esteja subestimado.
Como o sr. avalia o setor no Brasil em relação ao restante da América Latina?
O Brasil é o mais desenvolvido. Anos à frente dos demais países, inclusive Argentina e México.
Colaborou Bruno Galo
