02/02/2011 - 21:00
Ao permitir que internautas do mundo inteiro abasteçam o conteúdo com informações de assuntos variados, a Wikipédia entrou no dia a dia de milhões de pessoas. Conheça os principais marcos e números de uma história escrita diariamente por milhões de internautas em todo o planeta.
Uma cena frustrante
Numa palestra realizada durante uma feira na Alemanha, Sean Parker, ex-presidente do Facebook, encontrou-se com o escritor Paulo Coelho. Um momento curioso do bate-papo foi quando Coelho perguntou sobre A rede social, filme sobre a história do Facebook. No longa-metragem, Parker é retratado como o responsável por excluir da empresa o brasileiro Eduardo Saverin, um dos fundadores do site. Parker ficou frustrado com a cena na qual o personagem que o retrata no filme dá um cheque para que Saverin vá embora do Facebook. “O Eduardo é meu amigo”, afirmou Parker. “Sou uma das poucas pessoas do Facebook que ainda interagem com ele.”
Facebook nas compras coletivas
Depois dos rumores de que o Google prepara um concorrente para o Groupon, o site americano líder no setor de compras coletivas no mundo, agora é a vez de o Facebook cobiçar um naco desse mercado. A rede social deve lançar este ano o seu serviço de compras coletivas. A informação foi passada pela chefe do departamento de marketing de produtos para comércio do Facebook, Deb Liu, durante uma palestra em São Francisco. Segundo a revista Forbes, o serviço vai se chamar Buy with Friends (compre com os amigos) e já está em fase de testes.
Prateleira
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O salto das conexões
Em dez anos, o número de usuários de internet no mundo passou de 250 milhões para dois bilhões, dos quais 57% estão em países em desenvolvimento, segundo dados da União Internacional de Telecomunicações, entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU). Embora o maior crescimento no número de internautas tenha ocorrido na Ásia e no Pacífico, a maior densidade de acesso ainda é na Europa e nas Américas.
Resposta instantânea
Steve Wozniak, cofundador da Apple
Qual o maior concorrente do iPad?
Hoje não tenho mais relações com a Apple, mas posso dizer que o iPad é muito bom e tem o preço certo. Quando o tablet Galaxy Tab, da Samsung, foi lançado, fui a algumas lojas e perguntei se ele vendia bem. Os vendedores responderam que não. Isso acontece por causa do preço, que é quase o mesmo do iPad. Assim, os usuários preferem comprar o iPad, que tem tela muito maior. Ainda não vi um competidor à altura.
Mas o sistema operacional do Google, o Android, que vem crescendo e está em tablets concorrentes, não é uma ameaça à Apple?
Fiquei impressionado com o Android. Claro que o iOS, o sistema operacional da Apple, é melhor. O iPhone colocou um computador portátil na mão das pessoas. O Android lembra a Microsoft de antigamente, com fragmentação e problemas de compatibilidade. Mas há espaço para mais competidores. O Palm WebOs, por exemplo, é bom.
A Microsoft ficou para trás no mercado de tecnologia?
A Apple está na frente hoje, e o Google é um grande competidor. Um dia tudo vai estar naquilo que chamamos de computação em nuvem – ou seja, na internet. Nesse campo específico, o Google está na liderança, mas a Microsoft é capaz de surpreender.
Com Bruno Galo