28/08/2020 - 14:04
Ainda não visitei e nem tive a chance de provar os vinhos da Cave do Sol, mais recente empreendimento enoturístico do Vale dos Vinhedos, Rio Grande do Sul. O que posso dizer é que simpatizei de cara com o projeto, mesmo conhecendo as instalações apenas por fotos – e, o conceito de produção, a partir das descrições do proprietário e de quem já esteve por lá antes da inauguração. Apesar desse distanciamento, não faltam motivos para me congratular com a família Passarin, proprietária da Cave do Sol. O primeiro deles é o fato de saber que eles estão no ramo vitivinícola desde 1927.
“Me sinto realizado em ver se tornar realidade mais um de meus sonhos, tendo meus filhos e minha esposa envolvidos em cada projeto. São 66 safras aqui no Rio Grande do Sul”, afirmou Arnaldo Passarin, diretor presidente da Cave do Sol. Paulista de Jundiaí, ele idealizou e preside também a Associação dos Produtores de Suco Puro. Há 23 anos, comprou o terreno no Vale dos Vinhedos onde a vinícola de seus sonhos abre as portas para o público no dia 4 de setembro.
Com 5.125 m2 de área construída em três pisos, ela ocupa um terreno de 36,6 mil m2. Quase metade do espaço edificado se destina ao enoturismo. Os visitantes poderão escolher entre três tipos de visitas, com duração de 40 minutos a 1h10min. Em cada uma delas serão degustados cinco produtos, em uma taça de cristal exclusiva que faz parte da experiência.
A empresa tem no portfólio 34 rótulos, entre espumantes, vinhos e suco de uva. Um dos ícones foi batizado com o apelido de Arnaldo: Capitão Chico (100% cabernet sauvignon). O outro, Vitória Lúcia, homenageia sua mãe. Trata-se de um espumante nature elaborado pelo método tradicional. Os rótulos da Cave do Sol são produzidos com uvas cultivadas em três terroirs: Serra Gaúcha, Campanha Gaúcha e Serra do Sudeste. Parte da produção estagia nas barricas de carvalho da cave, onde o sol é saudado com reverência em um cenário de muito bom gosto. A Cave do Sol fica no km 20 da Rodovia RS 444.