São Paulo, 14 – As usinas do Centro-Sul do Brasil moeram 42,706 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na segunda quinzena de junho da safra 2025/26 (abril de 2025 a março de 2026), em comparação com 49,008 milhões de tonelada em igual período da temporada anterior, recuo de 12,86%. As informações são do levantamento quinzenal da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), divulgado nesta segunda-feira, 14.

Na segunda quinzena de junho, uma unidade deu início à safra 2025/2026. Ao término da quinzena, 257 unidades produtoras na região Centro-Sul estavam em operação, das quais 237 unidades com processamento de cana, dez que fabricam etanol a partir do milho e dez usinas flex. No igual período, na safra 2024/2025, operavam 259 unidades produtoras, das quais 240 com processamento de cana, nove que fabricam etanol a partir do milho e dez usinas flex.

Segundo a Unica, a produção de açúcar na segunda metade de junho totalizou 2,845 milhões de toneladas, recuo de 12,98% na comparação com o volume observado em igual período na safra 2024/2025 (3,269 milhões de toneladas).

Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) registrado na segunda quinzena de junho atingiu 131,53 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, ante 140,18 kg por tonelada na safra 2024/2025, variação negativa de 6,17%. O mix de destino da cana para etanol foi de 46,85% na segunda quinzena de junho.

No período, a fabricação de etanol pelas unidades do Centro-Sul atingiu 1,917 bilhão de litros (-17,43%), dos quais 1,174 bilhão de litros de etanol hidratado (-17,70%) e 743 milhões de litros de etanol anidro (-17,00%). Do total de etanol obtido na segunda quinzena de junho, 19,49% foram fabricados a partir do milho, com produção de 373,62 milhões de litros neste ano, contra 304,82 milhões de litros no igual período do ciclo 2024/2025, aumento de 22,57%.