No dia 26 de julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu a solicitação de autorização temporária de uso emergencial para a vacina contra a Covid-19 da empresa Sinopharm, encaminhado pela Blau Farmacêutica, que representa o laboratório chinês no Brasil.

O prazo de aprovação da vacina pela Anvisa pode durar até 30 dias. A pesquisa clínica do imunizante foi desenvolvida em países como Argentina, Peru, Emirados Árabes, Egito e China.

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Tecnologia da vacina

A vacina da Sinopharm é produzida a partir de vírus inativado.

Doses

O imunizante é aplicado em duas doses, com um intervalo de três a quatro semanas entre elas.

População que pode receber a vacina

O produto é recomendado para pessoas acima de 18 anos de idade.

Aprovado pela OMS

O imunizante foi aprovado para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em maio deste ano.

Grávidas

De acordo com a OMS, os dados disponíveis sobre a vacina em mulheres grávidas são insuficientes para avaliar a eficácia e os riscos associados na gravidez. No entanto, a entidade recomenda a imunização neste grupo – por ser uma vacina que tem o vírus inativado – assim como em mulheres lactantes.

Eficácia

Um ensaio de fase 3 em diversos países mostrou que, depois de completo o ciclo de imunização, ou seja, com duas doses, há uma eficácia de 79% contra a infecção sintomática do SARS-CoV-2, isso depois de 14 ou mais dias após a segunda dose. A eficácia contra hospitalização também recebeu a mesma eficácia, 79%.

Efeitos adversos

A OMS diz a vacina da Sinopharm apresenta eventos adversos leves e moderados, e que os mais comuns são dor no local da injeção, dor de cabeça e fadiga.