Pessoas totalmente vacinadas que já contraíram o novo coronavírus são o grupo mais protegido contra a variante Delta, conclui um estudo do Reino Unido.

O estudo, liderado pela Universidade de Oxford, concluiu que ter duas doses da vacina administradas é a “forma mais eficaz” de prevenir infecções causadas pela variante Delta.

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Mas a proteção contra a infecção foi muito mais elevada em pessoas que haviam contraído a doença e então foram vacinadas, já que revelaram um nível mais alto de anticorpos, escreve o Business Insider.

Duas semanas após a segunda dose, a vacina da Pfizer demonstrou ser 93% eficaz para pessoas que já tinham estado infectadas, contrastando com os 85% de eficácia em pessoas que nunca testaram positivo para o novo coronavírus.

No caso da vacina da AstraZeneca, passadas duas semana, foi 88% eficaz entre aqueles que tinham tido covid-19 antes, contra 68% de eficácia naqueles que nunca estiveram infetados.

No entanto, é “completamente irresponsável” tentar deliberadamente contrair a infeção depois da vacinação, porque existe sempre uma pequena probabilidade, ainda que baixa, de a doença evoluir para a sua forma grave, avisou a cientista Sarah Walker, que liderou o estudo, segundo o Business Insider.

Este estudo incidiu apenas sobre pessoas vacinadas com duas doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca.