Apesar de o Palácio do Planalto negar, é forte o movimento para que o presidente Michel Temer se candidate à Presidência nas eleições de outubro. Mas isso vai depender do andamento das reformas e do impacto direto que elas terão na economia. A reforma da Previdência é vista como o fiel da balança para a decisão de Temer. Caso aprovada, dizem assessores próximos a ele, a economia deslancharia e o presidente ganharia força para disputar o cargo. A tese é compartilhada por caciques de outros partidos da base que, com medo de isso acontecer, não têm declarado apoio incondicional à reforma e permanecem no modo vai-e-vem.

(Nota publicada na Edição 1057 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Gabriel Baldocchi)