03/01/2022 - 17:28
Trabalhar com a própria imagem em uma tela era algo distante, antigamente. Somente quem aparecia na TV fazia contratos com grandes marcas, para ser garoto ou garota propaganda. Hoje em dia, isso é uma profissão para muitas pessoas.
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No Brasil, existem diversos canais que contam com mais de 20 milhões de inscritos. De acordo com dados da plataforma Social Blade, o canal Kondzilla possui 65,2 milhões de inscritos, com mais de 35 bilhões de visualizações. O ganho mensal estimado da produtora musical, na plataforma, segundo o site, pode chegar a US$ 495 mil, cerca de R$ 2,7 milhões, na cotação do dia.
No mundo, o canal com o maior número de inscritos é o T-Series. Ele conta com 203 milhões de inscritos e mais de 175 bilhões de visualizações acumuladas. Seu ganho mensal estimado chega a US$ 13,2 milhões (R$ 74,3 milhões). Anualmente, o canal pode faturar até US$ 158,2 milhões, segundo estimativas do Social Blade. A T-Series é uma gravadora e produtora de filmes indiana, fundada em 1983.
Primeiramente, para ganhar dinheiro com a plataforma é preciso ter, ao menos, 1000 inscritos e 4 mil horas de conteúdo assistido no ano anterior.
Quando essas metas são atingidas, os youtubers podem se inscrever no Programa de Parcerias do YouTube. Este programa permite a monetização dos canais através de anúncios e novas inscrições. Apesar de poderem ganhar com patrocínios, uma das maiores fontes de renda dos youtubers é a receita provinda de anúncios do Google.
As empresas que fazem propagandas no YouTube pagam uma taxa para a plataforma. Do total, 45% fica com o YouTube e o criador de conteúdo fica com a parcela restante. Por isso, os ganhos podem variar muito, mesmo quando vídeos diferentes, de canais distintos, possuem o mesmo número de visualizações.
Penalizações do YouTube
O YouTube possui diversas diretrizes da comunidade, para manter as boas práticas na plataforma. Quando algum influenciador comete um deslize, ele é advertido e pode até levar um strike. O strike consiste em uma punição rígida da plataforma aos produtores de conteúdo que não estão alinhados a política desenvolvida pelo site de vídeos. Dependendo do tamanho da quebra de protocolo, a punição pode chegar a derrubar o canal da plataforma.
Práticas enganosas, golpes, links para conteúdos de fora da plataforma que não estão de acordo com as diretrizes do YouTube, discurso de ódio, assédio, entre outros conteúdos, são proibidos pelo YouTube e podem levar a inatividade da conta.
Por isso, os criadores tentam evitar palavrões e até músicas protegidas por direitos autorais em seus conteúdos. Esses fatores podem aumentar as chances de sinalização dos vídeos pelo YouTube, levando-os a serem desmonetizados.