O número de infectados pela varíola dos macacos já chega a mais de 41 mil casos em todo o mundo, sendo 3.656 apenas no Brasil, de acordo com a Global Health, companhia que monitora em tempo real o número de casos da doença pelo mundo.

Apesar de ser endêmico em alguns países africanos, recentemente o vírus começou a se disseminar para outros países.

As dúvidas que persistem sobre a varíola dos macacos

Varíola dos macacos: Anvisa simplifica importação para vacinas e remédios

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas que têm contato (incluindo sexual) com pessoas infectadas ou com animais que podem estar infectados têm maior risco de serem contaminados. Também trabalhadores do setor da saúde precisam tomar medidas extras de precaução para não se contaminarem ao tratar pacientes infectados.

De forma geral, bebês e crianças pequenas e pessoas com problemas de imunidade têm maiores chances de terem sintomas mais sérios, incluindo eventuais mortes. Embora pessoas mais velhas possam ter uma maior proteção por terem se vacinado contra varíola, a maior parte das pessoas mais jovens não tomou a vacina pois a varíola foi tida como erradicada em 1980. No entanto, mesmo quem foi vacinado contra a varíola precisa tomar os cuidados para não ser infectado ou infectar outras pessoas.

Confira os principais fatos que você precisa saber sobre a varíola dos macacos:

  1. A transmissão da varíola dos macacos ocorre pelo contato próximo com uma pessoa ou animal infectados, ou por meio de qualquer material que tenha sido contaminado pelo vírus.
  2. A transmissão ocorre pelo contato com lesões, fluidos corporais, gotículas de respiração e materiais contaminados como lençóis e cobertores de pessoas infectadas.
  3. Os sintomas da doença geralmente duram de duas a quatro semanas, com a possibilidade de casos mais graves. A taxa de mortalidade da doença fica entre 3% e 6% do total de infectados.
  4. Embora já exista uma vacina para a forma mais ampla de varíola que também protege contra a varíola dos macacos, novas vacinas estão sendo desenvolvidas para prevenir especificamente contra a varíola dos macacos.
  5. A varíola dos macacos é uma doença que ocorre sobretudo em área tropicais do centro e oeste da África, mas que pode ser exportada para outras regiões como tem ocorrido recentemente.
  6. Os principais sintomas da varíolas dos macacos são: febre, irritações na pele e inchaço dos gânglios linfáticos.
Como se proteger da doença:

De acordo com a OMS, a melhor forma de se prevenir contra a varíola dos macacos é limitando o contato com pessoas infectadas ou com suspeitas de infecção, assim como com animais possivelmente infectados.

Para evitar a doença, limpar e desinfetar ambientes que podem ter sido contaminados com o vírus regularmente é uma das medidas recomendadas pela OMS, que também recomenda que as pessoas se mantenham informada sobre a disseminação da doença nas regiões onde vivem e tenham conversas francas com qualquer pessoa que tiverem contato mais íntimo, sobretudo sexual, sobre eventuais sintomas que possam apontar para uma infecção pela varíola dos macacos.

Além disso, a organização recomenda a quem suspeitar ter contraído a doença que busque o isolamento do contato próximo com outras pessoas até que um diagnóstico mais claro possa ser realizado.

Caso a suspeita seja confirmada, a pessoa precisa ficar isolada até que todas suas lesões tenham desaparecido. Além disso, o uso de preservativos é recomendado por pelo menos 12 semanas após a recuperação de uma pessoa infectada com a doença.