15/12/2010 - 21:00
Comandada por Jules Kroll, ela fez um apanhado da corrupção corporativa no mundo. E constatou que o crime que mais cresceu nas empresas foi o roubo de informações confidenciais – seja por hackers, seja por funcionários. Em 2009, 18% das empresas ouvidas relataram terem sido vítimas desse crime – neste ano, foram 27,3%. E, no Brasil, o problema foi ainda maior: 43% das empresas tiveram dados furtados ou acessados.
Esporte
Do futsal ao vinho
A Malwee, que mantinha o time de futsal campeão da liga deste ano, decidiu encerrar seu contrato com o Jaraguá do Sul. Isso porque o dono da malharia, Wandér Weege, dono da vinícola Pericó, quer concentrar seus investimentos na produção de vinhos. O fim do patrocínio fez Falcão arrumar as malas e mudar para o Santos, no litoral paulista. Era a Malwee que bancava o craque, com salário de aproximadamente R$ 80 mil.
Para ou não para
Metalurgia
Aço em expansão
A ArcelorMittal Brasil fechou contrato com a China Metallurgical Construction Corporation (CIE) para o fornecimento dos equipamentos em João Monlevade (MG). Com o negócio, a companhia poderá produzir 2,3 milhões de toneladas de sínter por ano a partir de 2012, ampliando a capacidade da usina para 4,05 milhões de toneladas.
Veículos I
Heresia italiana?
Já se comenta, na imprensa italiana, que o CEO da Fiat, Sérgio Marchionne, poderia estar disposto a cometer uma heresia – no bom sentido. Qual seria? Transferir produção para outros países, onde a produtividade é maior. Na Itália, 22 mil funcionários produzem 650 mil veículos ao ano. No Brasil, os 9,4 mil empregados entregam 750 mil carros. Eis as médias: 29,5 carros por funcionário na Itália e 79,7 no Brasil.
Veículos II
Au revoir, Mégane
A subsidiária brasileira da Renault deve tirar a perua Mégane de linha no fim deste ano. A montadora francesa estaria apenas adiando o anúncio oficial para conseguir vender o estoque que resta nas concessionárias da marca. A ordem do presidente Carlos Ghosn é investir em novos modelos.
Energia
A força dos ventos
A Multiner, holding da área de energia, vai dar o primeiro passo para o maior parque eólico da América Latina. No dia 15 começa a operar Alegria I, em Guamaré (RN), com geração de 51,2 MW, energia suficiente para abastecer 70 mil moradias.
Curtas
A crise da Irlanda tem gerado negócios nos Brasil. Em recente visita ao País, um grupo de empresários da ilha celta engatilharam as primeiras negociações com diversas empresas brasileiras, principalmente na área de infraestrutura, máquinas e construção civil.
O primeiro contrato não demorou muito a aparecer. A construtora Rossi, uma das maiores do País, comprou guindastes para movimentação de materiais dentro dos canteiros de obra. O valor pode chegar a US$ 4 milhões em três anos.